08/01/2024
Tornar-me mãe novamente, agora 16 anos depois e com uma carreira consolidada, é uma experiência repleta de reflexões e emoções únicas. A diferença marcante reside no fato de que, ao contrário das gestações anteriores, agora tenho uma carreira consolidada.
Quando me tornei mãe aos 15 anos, enfrentei o desafio significativo de criar minha filha como mãe solo. A responsabilidade integral recaía sobre meus ombros, e o medo de não ser capaz de oferecer tudo o que ela precisava era avassalador.
A carreira consolidada, conquistada ao longo desses anos, traz uma sensação de estabilidade, mas os medos persistem, especialmente em relação à carreira. A preocupação com a possibilidade de demissões devido à gravidez e o desafio de equilibrar a vida profissional e a maternidade geram uma ansiedade diferente. A constante pressão para provar a competência enquanto enfrenta a possibilidade de discriminação por ser mãe no ambiente de trabalho é uma realidade enfrentada por muitas mulheres.
A dualidade entre a carreira e a maternidade é agora ampliada, abrangendo não apenas a harmonia entre os papéis afetivo e profissional, mas também a luta contra estigmas e barreiras no mercado de trabalho. Agora, olhando para trás, vejo como a jornada de mãe solo moldou minha força e determinação, preparando-me para superar esses novos desafios.
Apesar das diferenças entre as gestações, a constante é a evolução e a adaptabilidade, revelando que a jornada da maternidade e da carreira é tão única quanto as experiências que a compõem.