Antígona - Editores Refractários

Antígona - Editores Refractários Cultiva a inteligência, não deixes morrer a revolta.

Fundada em Junho de 1979, a Antígona iniciou a sua actividade com a publicação do livro «Declaração de Guerra às Forças Armadas e outros Aparelhos Repressivos do Estado». Esta obra emblemática anunciava já o programa editorial que se tem vindo a concretizar, sem desvios, nos últimos trinta e dois anos. Hoje, com mais de 200 títulos, a Antígona mantém a sua paixão inicial pelos textos subversivos, e vai continuar, ainda por muito tempo, a empurrar as palavras contra a ordem dominante do mundo.

NOVIDADE 🍽️ Edição de luxo e particularmente capitalista, com muito estilo e 𝘧𝘰𝘪𝘭 de ouro na lombada e na capa. Já nas l...
29/10/2025

NOVIDADE 🍽️ Edição de luxo e particularmente capitalista, com muito estilo e 𝘧𝘰𝘪𝘭 de ouro na lombada e na capa. Já nas livrarias de norte a sul e no nosso site 💸 antigona.pt/products/capitalismo-caninbal

𝗨𝗺 𝗹𝗶𝘃𝗿𝗼 𝘂𝗿𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝗱𝗲𝗿𝗺𝗼𝘀 𝗼 𝗰𝗮𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗱𝗼 𝘀𝗲́𝗰𝘂𝗹𝗼 𝗫𝗫𝗜 𝗲 𝗼𝘂𝘀𝗮𝗿𝗺𝗼𝘀 𝗳𝗼𝗿𝗺𝗮𝘀 𝗱𝗲 𝗹𝗵𝗲 𝗿𝗲𝘀𝗶𝘀𝘁𝗶𝗿.

Omnívoro e alarve, o capital canibaliza todas as esferas da vida, sugando recursos naturais, explorando populações racializadas e minando a prática política. Se à actual urgência climática acrescem crises económicas sucessivas, o colapso da democracia e uma crescente hostilidade face a minorias, 𝗖𝗮𝗽𝗶𝘁𝗮𝗹𝗶𝘀𝗺𝗼 𝗖𝗮𝗻𝗶𝗯𝗮𝗹 (2022), síntese do labor investigativo de Nancy Fraser, traça a linha que une todos os pontos – o apetite insaciável de um modelo económico e social arrasador – e propõe-nos que imaginemos novos sistemas para o substituir.



𝗡𝗮𝗻𝗰𝘆 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 𝗲́ 𝘂𝗺𝗮 𝗹𝗲𝗻𝗱𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗳𝗶𝗹𝗼́𝘀𝗼𝗳𝗮 𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰𝗮𝗹 𝗱𝗮 𝗺𝗲𝗹𝗵𝗼𝗿 𝘁𝗿𝗮𝗱𝗶𝗰̧𝗮̃𝗼 𝗺𝗮𝗿𝘅𝗶𝘀𝘁𝗮 𝗲 𝗳𝗲𝗺𝗶𝗻𝗶𝘀𝘁𝗮, 𝗰𝘂𝗷𝗼 𝗮𝗯𝗿𝗮𝗰̧𝗼 𝗴𝗲𝗻𝘂𝗶́𝗻𝗼 𝗲 𝗰𝗼𝗺𝗽𝗿𝗲𝗲𝗻𝘀𝗮̃𝗼 𝗽𝗿𝗼𝗳𝘂𝗻𝗱𝗮 𝗱𝗼𝘀 𝗺𝗼𝘃𝗶𝗺𝗲𝗻𝘁𝗼𝘀 𝗻𝗲𝗴𝗿𝗼𝘀, 𝗲𝗰𝗼𝗹𝗼́𝗴𝗶𝗰𝗼𝘀, 𝗱𝗲 𝗶𝗺𝗶𝗴𝗿𝗮𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗲 𝗱𝗲 𝗹𝗶𝗯𝗲𝗿𝗱𝗮𝗱𝗲 𝘀𝗲𝘅𝘂𝗮𝗹 𝗳𝗮𝘇𝗲𝗺 𝗱𝗲𝗹𝗮 𝘂𝗺𝗮 𝗳𝗶𝗴𝘂𝗿𝗮 𝘂́𝗻𝗶𝗰𝗮. Cornel West

𝗡𝗮𝗻𝗰𝘆 𝗙𝗿𝗮𝘀𝗲𝗿 (n. 1947) é professora de Filosofia e de Ciência Política e Social na New School for Social Research, em Nova Iorque, e integra a Academia de Artes e Ciências dos Estados Unidos. Activista e investigadora com obras traduzidas em mais de vinte línguas, consagrada pelo seu trabalho em torno dos conceitos de redistribuição e reconhecimento na teoria da justiça, a sua voz é hoje especialmente relevante por se debruçar sobre as divisões nas frentes da luta progressista e por evidenciar a relação entre o capitalismo e a crise ecológica, os movimentos feministas e a ascensão do populismo de direita.



Título original 𝘊𝘢𝘯𝘯𝘪𝘣𝘢𝘭 𝘊𝘢𝘱𝘪𝘵𝘢𝘭𝘪𝘴𝘮
Tradução Miguel Serras Pereira
Ilustração da capa Miguel Carneiro
1.ª edição Outubro 2025

Não contem a ninguém.«É quando o mundo dorme que nascem os monstros.»Publicado em Itália em Maio deste ano e com traduçõ...
28/10/2025

Não contem a ninguém.

«É quando o mundo dorme que nascem os monstros.»

Publicado em Itália em Maio deste ano e com traduções já em curso por todo o mundo, 𝙌𝙪𝙖𝙣𝙙𝙤 𝙤 𝙈𝙪𝙣𝙙𝙤 𝘿𝙤𝙧𝙢𝙚, de 𝗙𝗿𝗮𝗻𝗰𝗲𝘀𝗰𝗮 𝗔𝗹𝗯𝗮𝗻𝗲𝘀𝗲 – activista, relatora especial da ONU para os territórios palestinianos ocupados, nomeada para o Prémio Nobel da Paz e, neste momento, impedida de entrar nos EUA, onde é alvo de sanções –, é uma insurreição feroz contra o genocídio do povo palestiniano e uma denúncia contundente da cumplicidade e inacção ocidentais.

Com palavras ternas e incisivas, repletas de factos, números perturbadores e nomes que de outra forma permaneceriam desconhecidos, Albanese dá-nos a conhecer nove palestinianos que marcaram a sua trajectória intelectual e pessoal: Ghassan Abu-Sittah, um cirurgião horrorizado pelo que testemunhou, Malak Matter, uma artista exilada mas movida por uma esperança inspiradora, Hind Rajab, uma criança de seis anos morta em Gaza enquanto aguardava por socorro, Alon Confino, um pensador judeu devastado pelo apartheid vigente, entre outras vidas suspensas e desfiguradas.

São nove histórias que alumiam reflexões mais amplas sobre colonialismo, traumas, dominação estrutural e genocídios, compondo um mosaico que vai muito além da dor e que nos revela a humanidade, a coragem e a beleza de um povo que resiste.

Na imagem, a capa da edição italiana. A nossa chega às livrarias em Março de 2026.

Fotografia de Tore Vollan

́gona

Último dia! Ponham-se finos e não se finem sem aproveitar estas pérolas do humor negro, do surrealismo, das distopias, d...
27/10/2025

Último dia! Ponham-se finos e não se finem sem aproveitar estas pérolas do humor negro, do surrealismo, das distopias, da fantasia e do terror, espectros vários a preços excepcionalmente reduzidos. Só no nosso site até ao fim do dia 🕛 antigona.pt/collections/campanha-livros-do-outro-mundo

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Um pouco de literatura para melhorar o seu sábado 💅𝗠𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮𝘀 𝗲 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 / 𝗗𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼 𝗰𝗶𝗻𝘇𝗮𝘀 𝗮̀ 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮, de 𝗗𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗦𝗲𝗿...
25/10/2025

Um pouco de literatura para melhorar o seu sábado 💅

𝗠𝗲𝗻𝗶𝗻𝗮𝘀 𝗲 𝗶𝗻𝘀𝘁𝗶𝘁𝘂𝗶𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 / 𝗗𝗲𝘀𝗲𝗷𝗼 𝗰𝗶𝗻𝘇𝗮𝘀 𝗮̀ 𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮 𝗰𝗮𝘀𝗮, de 𝗗𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗸𝗼, já nas livrarias e no nosso site. Link no perfil.

𝘔𝘦𝘯𝘪𝘯𝘢𝘴 𝘦 𝘪𝘯𝘴𝘵𝘪𝘵𝘶𝘪𝘤̧𝘰̃𝘦𝘴 (2021) é o retrato afectivo de uma geração de funcionárias na máquina estatal de Putin, uma realidade que Dária Serenko conheceu de perto e que aborda com ironia, raiva e humor: a miríade de tarefas absurdas, a inescapável burocracia, a misoginia e o assédio dos superiores, em bibliotecas, museus e noutras instituições do Estado, mas também a solidariedade e a empatia que unem estas mulheres.

𝘋𝘦𝘴𝘦𝘫𝘰 𝘤𝘪𝘯𝘻𝘢𝘴 𝘢̀ 𝘮𝘪𝘯𝘩𝘢 𝘤𝘢𝘴𝘢 (2023), que começou a ser escrito atrás das grades, narra a experiência da autora numa prisão russa, na véspera da invasão da Ucrânia, e converte-se numa reflexão sobre o horror da guerra, a instrumentalização da morte, a identidade e o exílio.

𝗗𝗮́𝗿𝗶𝗮 𝗦𝗲𝗿𝗲𝗻𝗸𝗼 (n. 1993), dissidente russa e co-fundadora da Resistência Feminista Antiguerra, foi, durante vários anos, uma jovem funcionária pública e trabalhou em galerias de arte e bibliotecas, vigiada por câmaras do regime. Publicou os primeiros poemas aos dezasseis anos e, em 2016, organizou piquetes silenciosos, levando cartazes com mensagens políticas ao metro de Moscovo. Tem vindo a distinguir-se pelo envolvimento em organizações de defesa dos direitos humanos e da comunidade LGBTQIA+. Em 2022, foi detida e condenada por «divulgação de simbologia extremista». Quando estalou a guerra na Ucrânia, foi obrigada a exilar-se na Geórgia e, desde 2023, o seu nome integra a lista de agentes estrangeiros.



Título original Девочки и институции | желаю пепла своему дому
Tradução do russo Larissa Shotropa e João Maria Lourenço
Capa Christina Casnellie
1.ª edição Agosto 2025

Sentes-te uma alma penada neste mundo macabro e a tua carteira está com os pés para a cova? Temos livros para ti. Aprove...
24/10/2025

Sentes-te uma alma penada neste mundo macabro e a tua carteira está com os pés para a cova? Temos livros para ti.

Aproveita estas pérolas do humor negro, do surrealismo, das distopias, da fantasia e do terror, espectros vários a preços excepcionalmente reduzidos. Só no nosso site, até 27 de Outubro, na secção 𝗟𝗜𝗩𝗥𝗢𝗦 𝗗𝗢 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢 𝗠𝗨𝗡𝗗𝗢 💀🔗 antigona.pt/collections/campanha-livros-do-outro-mundo

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«Krenak exulta-nos, aos modernos, com uma simplicidade desarmante, a contrariar a "humilhante condição" a que nos remete...
23/10/2025

«Krenak exulta-nos, aos modernos, com uma simplicidade desarmante, a contrariar a "humilhante condição" a que nos remetemos de ter de consumir a Terra. Ficamos suspensos no poder das suas constatações e na sugestão de que será por meio delas que deixamos de ter "medo da queda", do fim deste mundo moderno em que nos movemos.»

No quadragésimo sétimo número do Jornal Mapa (Outubro-Dezembro), Guilherme Serôdio escreve sobre 𝗙𝘂𝘁𝘂𝗿𝗼 𝗔𝗻𝗰𝗲𝘀𝘁𝗿𝗮𝗹 e 𝗜𝗱𝗲𝗶𝗮𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗔𝗱𝗶𝗮𝗿 𝗼 𝗙𝗶𝗺 𝗱𝗼 𝗠𝘂𝗻𝗱𝗼, de . Vejam os pontos de venda do jornal através do link nas nossas histórias.

Livros já disponíveis de norte a sul e em antigona.pt (link no perfil) 🔗



𝘍𝘶𝘵𝘶𝘳𝘰 𝘈𝘯𝘤𝘦𝘴𝘵𝘳𝘢𝘭 (2022) convida-nos a reflectir sobre a existência colectiva da nossa espécie, propondo à humanidade em risco um percurso alternativo: um regresso ao mundo natural deque tão insensatamente nos desligámos, ofuscados pelo dogma do lucro e pela ânsia de crescimento infinito que está a devorar a Terra.

𝘐𝘥𝘦𝘪𝘢𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘈𝘥𝘪𝘢𝘳 𝘰 𝘍𝘪𝘮 𝘥𝘰 𝘔𝘶𝘯𝘥𝘰 (2019) reúne três textos basilares de Ailton Krenak, entre os quais duas conferências realizadas em 2017 e 2019 no Teatro Municipal Maria Matos e no ICS, em Lisboa. Neste livro, o autor expõe o contraste entre uma dinâmica destrutiva do meio ambiente e a visão indígena, que encara os vínculos ancestrais que nos unem aos elementos da natureza como imprescindíveis para a humanidade.

𝗔𝗶𝗹𝘁𝗼𝗻 𝗞𝗿𝗲𝗻𝗮𝗸 (n. 1953) é um dos mais respeitados activistas do movimento indígena brasileiro e, em 2023, foi o primeiro ameríndio eleito para a Academia Brasileira de Letras. Rosto internacional de uma longa história de resistência aborígene, viu o território do seu povo ser atingido por catástrofes ambientais resultantes da acção de empresas mineradoras, que denuncia como exemplo dos efeitos da voraz exploração do planeta pelo ser humano.

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𝗝𝗮𝗿𝗱𝗶𝗻𝘀 𝗣𝗲𝗿𝗳𝘂𝗺𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝘀 𝗖𝗲𝗴𝗼𝘀, de 𝗝𝗮𝗻𝗲𝘁 𝗙𝗿𝗮𝗺𝗲, já nas livrarias de norte a sul e no nosso site 🥀 antigona.pt/products...
21/10/2025

𝗝𝗮𝗿𝗱𝗶𝗻𝘀 𝗣𝗲𝗿𝗳𝘂𝗺𝗮𝗱𝗼𝘀 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝗼𝘀 𝗖𝗲𝗴𝗼𝘀, de 𝗝𝗮𝗻𝗲𝘁 𝗙𝗿𝗮𝗺𝗲, já nas livrarias de norte a sul e no nosso site 🥀 antigona.pt/products/livro-jardins-perfumados-para-os-cegos

𝘑𝘢𝘳𝘥𝘪𝘯𝘴 𝘗𝘦𝘳𝘧𝘶𝘮𝘢𝘥𝘰𝘴 𝘱𝘢𝘳𝘢 𝘰𝘴 𝘊𝘦𝘨𝘰𝘴 (1963) abre-nos as portas da família Glace – Edward, um pai ausente obcecado por genealogia, e Vera, angustiada com a voluntária mudez da filha Erlene –, revelando-nos a solidão e a incomunicabilidade que a atingem. Fechados em mundos interiores, os três habitam páginas de uma beleza perturbadora sobre a vida fértil da imaginação e a insuficiência de «palavras descartadas, abandonadas como destroços nas ilhas desertas da mente, de onde brotam ervas daninhas e venenosas, fruto do tempo e do uso». Um romance hipnótico e sublinhável 𝘢𝘥 𝘢𝘦𝘵𝘦𝘳𝘯𝘶𝘮, com um final desconcertante, que atesta o esplendor da escrita indomável de Janet Frame.



Título original 𝘚𝘤𝘦𝘯𝘵𝘦𝘥 𝘎𝘢𝘳𝘥𝘦𝘯𝘴 𝘧𝘰𝘳 𝘵𝘩𝘦 𝘉𝘭𝘪𝘯𝘥
Tradução Paulo Faria
Ilustração da capa Christina Casnellie
1.ª edição Outubro 2025

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«Eu queria, de uma forma quase política, que os meus livros não falassem apenas da cidade e das elites urbanas, mas tamb...
21/10/2025

«Eu queria, de uma forma quase política, que os meus livros não falassem apenas da cidade e das elites urbanas, mas também das pessoas que existem e vivem de outra maneira.»

Entrevista de Violaine Bérot para o El País, a propósito da edição espanhola de 𝘛𝘰𝘮𝘣𝘦́𝘦 𝘥𝘦𝘴 𝘯𝘶𝘦𝘴, da Las Afueras, editora de Bérot em Espanha.

Por cá, há uns meses, publicámos 𝗖𝗼𝗺𝗼 𝗔𝗻𝗶𝗺𝗮𝗶𝘀, uma novela breve e contundente sobre o direito à diferença, que emerge dos depoimentos dos habitantes de uma aldeia isolada nos Pirenéus, quando uma criança desconhecida é avistada numa gruta e a suspeição se abate sobre um deles.

Livro já disponível de norte a sul e no nosso site 🔗 🏔️ antigona.pt/products/livro-como-animais



Os caminhos menos percorridos não são estranhos à escritora francesa Violaine Bérot (n. 1967). Escreve-nos do coração dos Pirenéus, na sua cabana engolida pelas nuvens e empoleirada na montanha onde se refugiou aos trinta anos, trocando o ramerrame da cidade pela criação de cabras e depois, em exclusivo, pela escrita. Estreou-se na ficção em 1994, com 𝘑𝘦𝘩𝘢𝘯𝘯𝘦, e é hoje autora de uma obra singular, dominada por mulheres determinadas, de Joana d’Arc a Penélope, e pelas violências exercidas contra elas. Entre os seus romances saudados pela crítica, contam-se 𝘛𝘰𝘮𝘣𝘦́𝘦 𝘥𝘦𝘴 𝘯𝘶𝘦𝘴 (2018) e 𝘕𝘶𝘪𝘵𝘴 𝘥𝘦 𝘕𝘰𝘤𝘦𝘴 (2023). Considerada pelos leitores um dos segredos mais bem guardados das letras francesas, destaca-se pela construção e pelo ritmo dos seus textos, que burila até à perfeição.



Título original 𝘊𝘰𝘮𝘮𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘴 𝘣𝘦̂𝘵𝘦𝘴
Tradução Luís Leitão
Ilustração da capa Martina Manyà .manya
1.ª edição Junho 2025

́gona

Quem nos dera mais fins-de-semana assim! Obrigada às gentes lidas de Óbidos e Lisboa por terem vindo celebrar connosco a...
20/10/2025

Quem nos dera mais fins-de-semana assim! Obrigada às gentes lidas de Óbidos e Lisboa por terem vindo celebrar connosco a obra e a escrita de Gabriela Wiener no FÓLIO - Festival Literário Internacional de Óbidos, na Casa do Comum e na Livraria das insurgentes. Um corrupio de três dias para lembrar 💌

Andai para o lado para testemunhar o lançamento herético de 𝘚𝘦𝘹𝘰𝘨𝘳𝘢𝘧𝘪𝘢𝘴 na antiga Igreja de São Tiago, actual Livraria de Santiago, em Óbidos. Andai ainda mais para o lado para saborear o canto melífluo de Gabriela Wiener, que nos leu um excerto do seu mais recente livro, 𝘈𝘵𝘶𝘴𝘱𝘢𝘳𝘪𝘢, numa roda de leituras noturnas com Samanta Schweblin, Natalia Garcia Freire e Micheliny Verunschk. Na última imagem, só gente boa e muito sóbria, na Livraria das Insurgentes, que fechou em beleza esta roda-viva de conversas e lançamentos com um jantar comunitário ali no Beco do Rosendo. Vivam vocês todas! 🥂 💖

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