Antígona - Editores Refractários

Antígona - Editores Refractários Cultiva a inteligência, não deixes morrer a revolta.

Fundada em Junho de 1979, a Antígona iniciou a sua actividade com a publicação do livro «Declaração de Guerra às Forças Armadas e outros Aparelhos Repressivos do Estado». Esta obra emblemática anunciava já o programa editorial que se tem vindo a concretizar, sem desvios, nos últimos trinta e dois anos. Hoje, com mais de 200 títulos, a Antígona mantém a sua paixão inicial pelos textos subversivos, e vai continuar, ainda por muito tempo, a empurrar as palavras contra a ordem dominante do mundo.

Já nas livrarias de norte a sul do país e no nosso site! antigona.pt/products/livro-os-vigilantes𝗢𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼𝘀 𝗲 𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲...
18/08/2025

Já nas livrarias de norte a sul do país e no nosso site! antigona.pt/products/livro-os-vigilantes

𝗢𝘀 𝗺𝗼𝗿𝘁𝗼𝘀 𝗲 𝗼𝘀 𝗱𝗲𝘀𝗮𝗽𝗮𝗿𝗲𝗰𝗶𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗮𝘀 𝗳𝗿𝗼𝗻𝘁𝗲𝗶𝗿𝗮𝘀 𝗻𝗮̃𝗼 𝘀𝗮̃𝗼 𝘂𝗺𝗮 𝗳𝗮𝘁𝗮𝗹𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲, 𝗺𝗮𝘀 𝗮 𝗰𝗼𝗻𝘀𝗲𝗾𝘂𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮 𝗱𝗲 𝗼𝗽𝗰̧𝗼̃𝗲𝘀 𝗽𝗼𝗹𝗶́𝘁𝗶𝗰𝗮𝘀 𝗳𝗲𝗶𝘁𝗮𝘀 𝗲𝗺 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼 𝗻𝗼𝗺𝗲.

Todos os anos, o mar reclama vidas de migrantes no Mediterrâneo e no Atlântico, perante o silêncio do mundo. 𝗢𝗦 𝗩𝗜𝗚𝗜𝗟𝗔𝗡𝗧𝗘𝗦 (2025) dá voz a uma rede informal que, à distância e munida de simples aparelhos de comunicação, acompanha estas viagens de risco e regista a memória dos que perecem às portas de uma Europa convertida em fortaleza. Em vários locais – da França ao Senegal –, estes resistentes à indiferença travam uma luta desesperada para salvar barcos em perigo, auxiliam as famílias angustiadas em terra, dão nome e dignidade a todos os que soçobram no mar. Taina Tervonen revela-nos neste livro a abnegação de pessoas que agem onde os Estados falham e que, como vigias na noite, são uma réstia de luz nas nossas fronteiras.

𝗧𝗔𝗜𝗡𝗔 𝗧𝗘𝗥𝗩𝗢𝗡𝗘𝗡 (n. 1973) nasceu na Finlândia, cresceu no Senegal e vive em Paris, onde é jornalista independente e documentarista. «Contadora de histórias verdadeiras», nas suas próprias palavras, há mais de vinte anos que se dedica à questão das migrações, dos traumas em sociedades devastadas pela guerra e da restituição de bens culturais. O seu trabalho valeu-lhe o Prémio Louise Weiss de Jornalismo Europeu e o True Story Award. Em 2022, a Fundação Jan Michalski premiou o livro 𝘓𝘦𝘴 𝘍𝘰𝘴𝘴𝘰𝘺𝘦𝘶𝘴𝘦𝘴 (2021), sobre os desaparecidos na Guerra da Bósnia, inspirado na sua primeira longa-metragem 𝘗𝘢𝘳𝘭𝘦𝘳 𝘢𝘷𝘦𝘤 𝘭𝘦𝘴 𝘮𝘰𝘳𝘵𝘴 (2020).



Título original 𝘓𝘦𝘴 𝘝𝘦𝘪𝘭𝘭𝘦𝘶𝘳𝘴 – 𝘊𝘪𝘯𝘲 𝘷𝘪𝘨𝘪𝘦𝘴, 𝘢𝘶𝘵𝘰𝘶𝘳 𝘥𝘦𝘴 𝘧𝘳𝘰𝘯𝘵𝘪𝘦̀𝘳𝘦𝘴
Tradução Luís Leitão
Ilustração da capa Gonçalo Duarte
1.ª edição Agosto 2025

𝘌𝘴𝘵𝘦 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘣𝘦𝘯𝘦𝘧𝘪𝘤𝘪𝘰𝘶 𝘥𝘦 𝘶𝘮 𝘢𝘱𝘰𝘪𝘰 𝘥𝘰 𝘗𝘙𝘙, 𝘯𝘰 𝘢̂𝘮𝘣𝘪𝘵𝘰 𝘥𝘢 𝘮𝘦𝘥𝘪𝘥𝘢 𝘐𝘯𝘵𝘦𝘳𝘯𝘢𝘤𝘪𝘰𝘯𝘢𝘭𝘪𝘻𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰, 𝘔𝘰𝘥𝘦𝘳𝘯𝘪𝘻𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦 𝘛𝘳𝘢𝘯𝘴𝘪𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘋𝘪𝘨𝘪𝘵𝘢𝘭 𝘥𝘰 𝘓𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘦 𝘥𝘰𝘴 𝘈𝘶𝘵𝘰𝘳𝘦𝘴.

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𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗔𝗡𝗜𝗠𝗔𝗜𝗦, 𝗩𝗶𝗼𝗹𝗮𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲́𝗿𝗼𝘁, já nas livrarias e no nosso site ⛰️ antigona.pt/products/livro-como-animais 🧚𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘈𝘯𝘪𝘮𝘢𝘪𝘴...
01/08/2025

𝗖𝗢𝗠𝗢 𝗔𝗡𝗜𝗠𝗔𝗜𝗦, 𝗩𝗶𝗼𝗹𝗮𝗶𝗻𝗲 𝗕𝗲́𝗿𝗼𝘁, já nas livrarias e no nosso site ⛰️ antigona.pt/products/livro-como-animais 🧚

𝘊𝘰𝘮𝘰 𝘈𝘯𝘪𝘮𝘢𝘪𝘴 (2021) emerge dos depoimentos dos habitantes de uma aldeia isolada nos Pirenéus, quando uma criança desconhecida é avistada numa gruta e a suspeição se abate sobre um deles, reavivando antigas lendas e mistérios. Desta polifonia se tece um conto da montanha, forte e ambicioso, sobre o direito à diferença, que revisita o tema da criança selvagem. Um livro que se lê de um só fôlego e nos deixa uma duradoura pergunta: quando os que vivem pacificamente à margem da sociedade esbarram na incompreensão de um mundo desumano e alheado da natureza, quem são afinal os animais?



Os caminhos menos percorridos não são estranhos à escritora francesa Violaine Bérot (n. 1967). Escreve-nos do coração dos Pirenéus, na sua cabana engolida pelas nuvens e empoleirada na montanha onde se refugiou aos trinta anos, trocando o ramerrame da cidade pela criação de cabras e depois, em exclusivo, pela escrita. Estreou-se na ficção em 1994, com 𝘑𝘦𝘩𝘢𝘯𝘯𝘦, e é hoje autora de uma obra singular, dominada por mulheres determinadas, de Joana d’Arc a Penélope, e pelas violências exercidas contra elas. Entre os seus romances saudados pela crítica, contam-se 𝘛𝘰𝘮𝘣𝘦́𝘦 𝘥𝘦𝘴 𝘯𝘶𝘦𝘴 (2018) e 𝘕𝘶𝘪𝘵𝘴 𝘥𝘦 𝘕𝘰𝘤𝘦𝘴 (2023). Considerada pelos leitores um dos segredos mais bem guardados das letras francesas, destaca-se pela construção e pelo ritmo dos seus textos, que burila até à perfeição.



Título original 𝘊𝘰𝘮𝘮𝘦𝘴 𝘥𝘦𝘴 𝘣𝘦̂𝘵𝘦𝘴
Tradução Luís Leitão
Ilustração da capa Martina Manyà .manya
1.ª edição Junho 2025

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«Rezam as crónicas polacas que, em 1980, havia dois escritores polacos nomeados para o Prémio Nobel da Literatura, um er...
31/07/2025

«Rezam as crónicas polacas que, em 1980, havia dois escritores polacos nomeados para o Prémio Nobel da Literatura, um era Czesław Miłosz e o outro Stanisław Lem. Em 1986, o meu professor de Literatura de Ficção-Científica, Andrzej Niewiadowski, persuadia os alunos, afirmando que Lem também seria um digno merecedor do Prémio Nobel porque a sua obra constituía um mundo coerente onde uma inventividade extraordinária conjugava narrativas futurológicas, processos tecnológicos e tentativas de contacto com outras formas de vida que, cruzados com profundas reflexões de carácter filosófico e ético, tornavam Lem um escritor altamente visionário e influente.

Quatro décadas volvidas, Stanisław Lem bem pode ser encarado como profeta dos tempos contemporâneos porquanto cultivou um género literário que lhe permitiu imaginar a evolução da sociedade e o futuro da nossa espécie, explorar contextos futuros, bem como prever o desenvolvimento da tecnologia. Os seus contos, que parecem ultrapassar as fronteiras do imaginável, oferecem ao leitor uma visão do mundo em que ciência e tecnologia de mãos dadas moldam a realidade de forma perturbante. Tal era a intenção de Lem, para quem fazer perguntas e levar o leitor a reflectir sobre a estranheza, as possibilidades e perigos da tecnologia, eram também funções da literatura.

A presente colectânea de contos oferece uma panóplia que versa temas caros a Lem, sendo a narrativa que dá título a este volume “A Máscara” a menos característica por se tratar de uma história que decorre no contexto de uma corte medieval e assume traços da literatura 𝘯𝘰𝘪𝘳, ao dotar uma máquina com um programa para matar pessoas.

(Há contos futurológicos, em que ressaltam narrativas sobre as possibilidades e os perigos dos computadores numa perspectiva hoje surpreendente, porquanto a associamos à realidade virtual, à inteligência artificial e à complexa rede global. Em “O amigo” deparamo-nos com um computador militar, que almeja dominar o mundo; em “137 segundos”, um número simbólico, um jornalista constata que o computador desligado da rede é capaz de prever o futuro; já “O martelo”, construído como diálogo entre o computador de bordo de um foguetão e o seu passageiro, descreve a relação entre a máquina e o cosmonauta, bem como a evolução da inteligência artificial e a possibilidade de esta poder vir a dominar o homem.

Também há contos em que os protagonistas são cientistas envolvidos em experiências pioneiras: “A verdade” e “A fórmula de Lymphater”. Neles, abordam-se respectivamente conteúdos específicos como a exploração das potencialidades do plasma, bem como a investigação em cibernética e em informática, cujo desenvolvimento poderá tornar dispensável o ser humano. Por seu lado, em “Escuridão e bolor”, um homem, ao brincar com umas bolinhas negras que se autorreproduzem, por via de um processo – diríamos hoje – nanotecnológico, forma um exército capaz de exterminar a humanidade.
Existem ainda narrativas que remetem para fenómenos extraterrestres: “O rato do labirinto”; “A invasão” e “A invasão de Aldebaran”. Na primeira, dois amigos resolvem explorar o interior de algo que caiu do céu – um meteoro, uma nave espacial ou um organismo vivo? Na segunda, uma série de objectos semelhantes a pereiras cai na Terra e, na terceira, Lem descreve, com muito sentido de humor, um grupo de extraterrestres que, munido de um tradutor automático (!), recolhe informações com vista a uma eventual invasão da Terra.

E, por fim, encontramos contos avulsos como “Memórias”, no qual um electrocérebro dá origem a uma multitude de cosmos povoados por seres inteligentes para os quais ele é o deus-demiurgo, “O enigma”, no qual dois monges-robôs dissertam sobre a possibilidade de haver vida inteligente com base em proteínas e de tal constituir uma heresia, e “A caçada” que versa sobre um robô-presa dotado de inteligência para confundir pistas e escapar à perseguição de caçadores, batedores e cães.

A Antígona oferece, pois, em primeira mão, ao leitor português uma colectânea diacrónica de contos, representativa da criação literária de Stanisław Lem, um dos mais criativos escritores de ficção científica. Por que razão, então, não foi premiado com o Nobel?

Rezam as crónicas polacas que a Academia Sueca, algo conservadora, não privilegiava os autores de ficção científica, que as críticas de Lem a instituições científicas e à SFWA não abonaram nada a seu favor e que o seu estilo literário não era consensual e levantava controvérsias – que o digam os tradutores que se vêem gregos para transpor neologismos, arcaísmos e uma sintaxe por demais arrevesada.»

𝗧𝗲𝗿𝗲𝘀𝗮 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗦𝘄𝗶𝗮𝘁𝗸𝗶𝗲𝘄𝗶𝗰𝘇

«Já tinha corrido cerca de uma milha, mas ainda não aquecera o corpo. Ali os pinheiros eram mais esparsos. Os seus tronc...
30/07/2025

«Já tinha corrido cerca de uma milha, mas ainda não aquecera o corpo. Ali os pinheiros eram mais esparsos. Os seus troncos altos disparavam verticalmente, num ângulo agudo em relação ao declive da encosta velada na escuridão, de onde lhe chegava o som, ora mais suave, ora mais intenso, do curso de um riacho. Ou talvez de um rio. Não conhecia bem aquelas redondezas. Não sabia em que direcção estava a correr. Simplesmente corria. Havia já um bom bocado que deixara de ver nas pequenas clareiras vestígios negros de fogueiras ou restos de embalagens coloridas, pisadas na vegetação rasteira, encharcadas pela chuva e depois secas pelo sol uma e outra vez. Parecia que ali nunca ninguém tinha estado, porque não havia estrada, e as vistas que se escancaravam em espaços abertos não eram interessantes. Floresta por toda a parte, com salpicos verdes de faias, com uma cor cada vez mais escura em direcção aos picos; o único ponto branco que sobressaía era o do interior de troncos de árvores quebradas, que o vento fizera tombar ou que tinham caído de velhice. Sempre que lhe bloqueavam a passagem, aguçava o olhar para ver se valia a pena o esforço de saltar por cima dos troncos ou se seria melhor abrir caminho por baixo deles, entre ramos secos que mais pareciam vassouras.»

Um excerto de 𝗔 𝗠𝗔́𝗦𝗖𝗔𝗥𝗔 𝗘 𝗢𝗨𝗧𝗥𝗢𝗦 𝗖𝗢𝗡𝗧𝗢𝗦, de 𝗦𝗧𝗔𝗡𝗜𝗦Ł𝗔𝗪 𝗟𝗘𝗠, para continuar a ler no .pt (link nas histórias) ou no nosso site (link no perfil).



Tradução do polaco Teresa Fernandes Swiatkiewicz
Ilustração da capa
1.ª edição Junho 2025

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«Podemos pensar que, quando somos excepcionais, quando és um atleta que recebe um 10, podemos evitar que nos julguem enq...
28/07/2025

«Podemos pensar que, quando somos excepcionais, quando és um atleta que recebe um 10, podemos evitar que nos julguem enquanto mulher, mas não, mesmo sendo uma mulher excepcional, Nadia Comaneci acaba por ser julgada pela sua aparência e sexualidade. É o repetir de uma história que não tem fim.»

Entrevista de Inês Fonseca Santos a Lola Lafon para o Todas as Palavras disponível na RTP Play até ao fim dos tempos. Está para breve, por isso, apressem-se. Episódio 24.

𝗔 𝗣𝗘𝗤𝗨𝗘𝗡𝗔 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗤𝗨𝗘 𝗡𝗨𝗡𝗖𝗔 𝗦𝗢𝗥𝗥𝗜𝗔, 𝗟𝗼𝗹𝗮 𝗟𝗮𝗳𝗼𝗻, já nas livrarias e no nosso site 🤸‍♀️ antigona.pt/products/a-pequena-comunista-que-nunca-sorria



Fascinada pela ascensão e queda de Nadia Comaneci, Lola Lafon conta-nos uma infância sacrificada e uma adolescência comprometida. Das ruas de Bucareste, em plena ditadura de Ceaușescu, à fuga da ginasta para a liberdade ilusória dos EUA em 1989, 𝘈 𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘕𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘚𝘰𝘳𝘳𝘪𝘢 (2014) mergulha o leitor num relato literário sobre ideais de perfeição asfixiantes e um corpo feito mito, escravo da avidez mediática e política.



Sementes de Dissidência 🌱
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Não é uma beleza? E já está à vossa espera nas livrarias de norte a sul do país e no nosso site 🪽 antigona.pt/products/l...
21/07/2025

Não é uma beleza? E já está à vossa espera nas livrarias de norte a sul do país e no nosso site 🪽 antigona.pt/products/livro-peregrinacao-em-tinker-creek

𝗣𝗘𝗥𝗘𝗚𝗥𝗜𝗡𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗘𝗠 𝗧𝗜𝗡𝗞𝗘𝗥 𝗖𝗥𝗘𝗘𝗞 (1974) – Prémio Pulitzer de Não-Ficção em 1975 e amiúde comparado a 𝘞𝘢𝘭𝘥𝘦𝘯 – narra um ano de caminhadas solitárias de Annie Dillard nas margens de um regato na Virgínia. Ao sabor das estações, descobrimos uma vida fervilhante e sublime tantas vezes menosprezada: a natureza em todo o seu esplendor, complexidade e violência. A solidão dos caribus no Árctico, a migração de borboletas-monarcas ou a hipnótica beleza de uma gota de água vista ao microscópio dialogam com a ciência, a arte e o transcendental, entre notas esparsas de fino humor sob um céu estrelado. Livro que confirmou a autora como referência da 𝘯𝘢𝘵𝘶𝘳𝘦 𝘸𝘳𝘪𝘵𝘪𝘯𝘨, 𝘗𝘦𝘳𝘦𝘨𝘳𝘪𝘯𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦𝘮 𝘛𝘪𝘯𝘬𝘦𝘳 𝘊𝘳𝘦𝘦𝘬 é um exercício de humildade que nos ensina a ver além da enganosa lisura do mundo que, a par das outras espécies, habitamos.

𝗔𝗡𝗡𝗜𝗘 𝗗𝗜𝗟𝗟𝗔𝗥𝗗 nasceu em 1945 na Pensilvânia. Aclamada poeta, romancista e ensaísta, é também autora de vários livros de não-ficção, entre os quais o premiado 𝘗𝘦𝘳𝘦𝘨𝘳𝘪𝘯𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦𝘮 𝘛𝘪𝘯𝘬𝘦𝘳 𝘊𝘳𝘦𝘦𝘬 (1974) e 𝘌𝘯𝘴𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘗𝘦𝘥𝘳𝘢 𝘢 𝘍𝘢𝘭𝘢𝘳 (1982), publicados na Antígona. Pertence à Academia Americana de Artes e Letras e, em 2014, pelo aprofundamento da compreensão da experiência humana revelado nas suas obras, recebeu a Medalha Nacional de Humanidades, o maior galardão cultural do seu país.



𝘚𝘰́ 𝘋𝘪𝘭𝘭𝘢𝘳𝘥 𝘧𝘰𝘪 𝘤𝘢𝘱𝘢𝘻 𝘥𝘦 𝘤𝘳𝘪𝘢𝘳 𝘶𝘮𝘢 𝘱𝘳𝘰𝘴𝘢 𝘢̀ 𝘢𝘭𝘵𝘶𝘳𝘢 𝘥𝘰 𝘦𝘴𝘵𝘪𝘭𝘰 𝘶́𝘯𝘪𝘤𝘰 𝘦 𝘵𝘳𝘢𝘯𝘴𝘤𝘦𝘯𝘥𝘦𝘯𝘵𝘢𝘭 𝘥𝘦 𝘏𝘦𝘯𝘳𝘺 𝘋𝘢𝘷𝘪𝘥 𝘛𝘩𝘰𝘳𝘦𝘢𝘶. 𝗘𝗱𝘄𝗮𝗿𝗱 𝗔𝗯𝗯𝗲𝘆

Peregrinação em Tinker Creek 𝘦́ 𝘶𝘮𝘢 𝘮𝘦𝘥𝘪𝘵𝘢𝘤̧𝘢̃𝘰 𝘦𝘹𝘵𝘳𝘢𝘰𝘳𝘥𝘪𝘯𝘢́𝘳𝘪𝘢 𝘢𝘤𝘦𝘳𝘤𝘢 𝘥𝘢 𝘯𝘰𝘴𝘴𝘢 𝘤𝘢𝘱𝘢𝘤𝘪𝘥𝘢𝘥𝘦 𝘥𝘦 𝘰𝘣𝘴𝘦𝘳𝘷𝘢𝘳. 𝗘𝘂𝗱𝗼𝗿𝗮 𝗪𝗲𝗹𝘁𝘆



Título original 𝘗𝘪𝘭𝘨𝘳𝘪𝘮 𝘢𝘵 𝘛𝘪𝘯𝘬𝘦𝘳 𝘊𝘳𝘦𝘦𝘬
Tradução Inês Dias
Ilustração da capa .celas
1.ª edição Julho 2025

Sugestão de leitura das Bibliotecas Municipais de Loures. Ainda há gente com tino no município.𝗨𝗠𝗔 𝗛𝗜𝗦𝗧𝗢́𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢𝗦 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔𝗥𝗗...
16/07/2025

Sugestão de leitura das Bibliotecas Municipais de Loures. Ainda há gente com tino no município.

𝗨𝗠𝗔 𝗛𝗜𝗦𝗧𝗢́𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢𝗦 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔𝗥𝗗𝗘𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦, 𝗦𝘃𝗲𝗻 𝗟𝗶𝗻𝗱𝗾𝘃𝗶𝘀𝘁, nas livrarias de norte a sul do país e no nosso site 🔗 antigona.pt/products/uma-historia-dos-bombardeamentos



𝘜𝘮 𝘮𝘰𝘯𝘶𝘮𝘦𝘯𝘵𝘰 𝘤𝘰𝘯𝘵𝘳𝘢 𝘢 𝘨𝘶𝘦𝘳𝘳𝘢. 𝙇𝙤𝙣𝙙𝙤𝙣 𝙍𝙚𝙫𝙞𝙚𝙬 𝙤𝙛 𝘽𝙤𝙤𝙠𝙨
𝘜𝘮𝘢 𝘷𝘪𝘴𝘢̃𝘰 𝘢𝘮𝘱𝘭𝘢 𝘦 𝘢𝘱𝘢𝘪𝘹𝘰𝘯𝘢𝘯𝘵𝘦. 𝙏𝙝𝙚 𝙏𝙞𝙢𝙚𝙨
𝘜𝘮 𝘭𝘪𝘷𝘳𝘰 𝘮𝘰𝘳𝘢𝘭𝘮𝘦𝘯𝘵𝘦 𝘶𝘳𝘨𝘦𝘯𝘵𝘦. 𝗛𝗮𝗿𝗶 𝗞𝘂𝗻𝘇𝗿𝘂

Numa altura em que bombas continuam a rasgar os céus e a matar civis, 𝗨𝗠𝗔 𝗛𝗜𝗦𝗧𝗢́𝗥𝗜𝗔 𝗗𝗢𝗦 𝗕𝗢𝗠𝗕𝗔𝗥𝗗𝗘𝗔𝗠𝗘𝗡𝗧𝗢𝗦 (1999) denuncia os efeitos, ao longo dos séculos, de uma das tácticas militares mais destruidoras alguma vez concebidas. Nestas páginas, Sven Lindqvist puxa-nos pela mão para o labirinto do «caos da História»: um livro estilhaçado em fragmentos numerados em que o leitor terá de escolher um caminho. Em cada bifurcação, da China a Dresden, Vietname e Hiroxima, espreitam marcos científicos e tecnológicos, fantasias racistas e genocidas, e reflexões sobre o belicismo disfarçado de progresso, lembretes que não desejamos que se convertam em profecias.



Título original 𝘕𝘶 𝘥𝘰𝘨 𝘥𝘶: 𝘉𝘰𝘮𝘣𝘦𝘳𝘯𝘢𝘴 𝘢̊𝘳𝘩𝘶𝘯𝘥𝘳𝘢𝘥𝘦
Tradução do sueco Ana Diniz
Ilustração de capa Luís Henriques
1.ª edição Fevereiro 2025

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LEITURA EM DESTAQUE

“Uma breve história dos bombardeamentos” de Sven Lindqvist

Como o prefácio nos indica, “este é um livro com vinte e duas entradas e nenhuma saída”. O escritor, nesta obra, propõe uma viagem no tempo feita de vários tempos paralelos, consoante os lugares, sendo a guerra e os bombardeamentos o grande fio condutor. As referências literárias abundam, assim como as científicas e as históricas, e até, as pessoais isto porque cada um tem a sua própria guerra, ao lado de reflexões mais ensaísticas.

“Durante todo o século XX, ficou claro que o padrão de vida dos países industrializados não pode ser multiplicado pela população total do mundo. Criámos uma maneira de viver que terá de ser sempre limitada a uma pequena minoria. Esta minoria pode ser constituída por uma vasta classe média num pequeno grupo de países e uma reduzida classe alta nos restantes. Os membros reconhecem-se entre si pelo poder de compra. Têm um interesse partilhado em conservar os seus privilégios - se necessário, pela força. (...) A situação de violência global é o núcleo duro da nossa existência.”

30 de Setembro, marca na agenda ✒️No Dia Internacional da Tradução, celebramos quem se agarra aos livros com unhas e den...
15/07/2025

30 de Setembro, marca na agenda ✒️

No Dia Internacional da Tradução, celebramos quem se agarra aos livros com unhas e dentes e os verte para português ver.

Neste evento organizado pelo Goethe-Institut Portugal e a Antígona, decidimos juntar os cinco cérebros superlativos responsáveis pelas traduções das Sementes de Dissidência para um tête-à-tête imperdível sobre o que é isto de traduzir livros nos dias que correm. Partimos da aventura-sementeira para discutir o papel dos tradutores na mediação entre línguas, culturas, autores, editoras e leitores. Vem e traz um amigo 🫂

𝗠𝗨𝗜𝗧𝗢 𝗔𝗟𝗘́𝗠 𝗗𝗔𝗦 𝗣𝗔𝗟𝗔𝗩𝗥𝗔𝗦
𝗧𝗿𝗮𝗱𝘂𝘁𝗼𝗿𝗮𝘀 𝗲 𝘁𝗿𝗮𝗱𝘂𝘁𝗼𝗿𝗲𝘀: 𝗮𝗴𝗲𝗻𝘁𝗲𝘀 𝗰𝘂𝗹𝘁𝘂𝗿𝗮𝗶𝘀 𝗻𝗼 𝗰𝗶𝗿𝗰𝘂𝗶𝘁𝗼 𝗲𝗱𝗶𝘁𝗼𝗿𝗶𝗮𝗹

30 Set. | 18:30 | Auditório Goethe-Institut, Lisboa

com 𝗘𝗹𝗶𝘀𝗮𝗯𝗲𝘁𝗲 𝗠. 𝗱𝗲 𝗦𝗼𝘂𝘀𝗮 (trad. 𝘕𝘪𝘦𝘭𝘴 𝘓𝘺𝘩𝘯𝘦, J. P. Jacobsen), 𝗚𝗶𝗹𝗱𝗮 𝗟𝗼𝗽𝗲𝘀 𝗘𝗻𝗰𝗮𝗿𝗻𝗮𝗰̧𝗮̃𝗼 (trad. 𝘈 𝘗𝘢𝘳𝘦𝘥𝘦, Marlen Haushofer), 𝗚𝘂𝗶𝗹𝗵𝗲𝗿𝗺𝗲 𝗣𝗶𝗿𝗲𝘀 (trad. 𝘊𝘢𝘳𝘶𝘯𝘤𝘩𝘰, Layla Martínez), 𝗟𝘂𝗶́𝘀 𝗟𝗲𝗶𝘁𝗮̃𝗼 (trad. 𝘈 𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘚𝘰𝘳𝘳𝘪𝘢, Lola Lafon) e 𝗧𝗲𝗿𝗲𝘀𝗮 𝗙𝗲𝗿𝗻𝗮𝗻𝗱𝗲𝘀 𝗦𝘄𝗶𝗮𝘁𝗸𝗶𝗲𝘄𝗶𝗰𝘇 (trad. 𝘈 𝘔𝘢́𝘴𝘤𝘢𝘳𝘢 𝘦 𝘖𝘶𝘵𝘳𝘰𝘴 𝘊𝘰𝘯𝘵𝘰𝘴, Stanisław Lem). Moderação de 𝗝𝗼𝘀𝗲́ 𝗠𝗮́𝗿𝗶𝗼 𝗦𝗶𝗹𝘃𝗮 (jornalista, crítico literário e tradutor).



Evento apoiado pelas Embaixadas da Áustria, da Dinamarca e da Polónia e pelo Instituto Cervantes de Lisboa, o Institut Français du Portugal, a EUNIC Portugal e a Representação da Comissão Europeia em Portugal.



🌱 Sementes de Dissidência: um novo projecto nos 45 anos da Antígona 🌱 Creative Europe Europa Criativa Portugal

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Caso raríssimo para dizer: nunca mais é segunda-feira 💨𝗣𝗘𝗥𝗘𝗚𝗥𝗜𝗡𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗘𝗠 𝗧𝗜𝗡𝗞𝗘𝗥 𝗖𝗥𝗘𝗘𝗞, 𝗔𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗗𝗶𝗹𝗹𝗮𝗿𝗱, nas livrarias de n...
15/07/2025

Caso raríssimo para dizer: nunca mais é segunda-feira 💨

𝗣𝗘𝗥𝗘𝗚𝗥𝗜𝗡𝗔𝗖̧𝗔̃𝗢 𝗘𝗠 𝗧𝗜𝗡𝗞𝗘𝗥 𝗖𝗥𝗘𝗘𝗞, 𝗔𝗻𝗻𝗶𝗲 𝗗𝗶𝗹𝗹𝗮𝗿𝗱, nas livrarias de norte a sul do país e em antigona.pt a partir de 21 de Julho. Até lá, podem ir lendo 𝘌𝘯𝘴𝘪𝘯𝘢𝘳 𝘜𝘮𝘢 𝘗𝘦𝘥𝘳𝘢 𝘢 𝘍𝘢𝘭𝘢𝘳. Às vezes dá jeito.

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14/07/2025

A Clara e o Rodrigo do Liceu Francês entrevistaram Lola Lafon () durante a sua estada em Portugal, em Maio. Passem no canal de Youtube do liceu para verem e ouvirem a entrevista completa sobre 𝗔 𝗣𝗘𝗤𝗨𝗘𝗡𝗔 𝗖𝗢𝗠𝗨𝗡𝗜𝗦𝗧𝗔 𝗤𝗨𝗘 𝗡𝗨𝗡𝗖𝗔 𝗦𝗢𝗥𝗥𝗜𝗔 («L'interview de Lola Lafon par Clara & Rodrigo»).

𝘈 𝘗𝘦𝘲𝘶𝘦𝘯𝘢 𝘊𝘰𝘮𝘶𝘯𝘪𝘴𝘵𝘢 𝘲𝘶𝘦 𝘯𝘶𝘯𝘤𝘢 𝘚𝘰𝘳𝘳𝘪𝘢, Lola Lafon, já nas livrarias e em antigona.pt 🤸‍♀️



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