23/11/2024
Fim de ciclo
Com a edição do número 179, termino as minhas funções como Director do Revista do Ministério, programada desde o início do ano. Um pouco mais de sete anos depois de as ter iniciado, tendo editado 29 números regulares e dois especiais, é tempo de mudança.
Fi-lo com um Conselho Editorial de grande qualidade científica, integrado, em todo esse período ou em parte, por Ana Cristina Ermida, Ana Massena, André Lamas Leite, Carlos Lobato Ferreira, Chandra Gracias, Dionísio Xavier Mendes, Hélio Rigor Rodrigues, Higina Castelo, Jorge dos Reis Bravo, José Carlos Fernandes, José Espada Niza, J. P. Ribeiro de Albuquerque, Manuel Frederico Ferreira e Pedro Caetano Nunes, a quem estarei para sempre grato. A inovadora abertura do Conselho Editorial a académicos, juízes e advogados trouxe-lhe qualidade e pluralidade, muito enriquecendo a revista.
Procurámos manter a RMP como uma revista jurídica confiável e prestigiada, honrando a sua história. Sempre editada sem qualquer atraso, sempre com artigos de qualidade, com actualidade e interesse aos seus leitores. Esperamos tê-lo conseguido, estando à altura das expectativas e necessidades de assinantes e leitores.
Às centenas de autores que nos deram o privilégio de poder publicar o seu trabalho – das diferentes profissões jurídicas à academia, das ciências jurídicas à psicologia, à criminologia, à sociologia e à psicologia, maioritariamente de Portugal, mas também de outros países, como Espanha, Itália e Brasil – deixo manifestação pública de muito apreço e agradecimento.
Na maturidade dos seus 44 anos, a RMP tem ainda muito por onde crescer, melhorando o que pode melhorado, fazendo aquilo que está por fazer. Estou certo de que assim sucederá com os novos Director e Conselho Editorial.
Termino estas funções com um forte sentimento de perda, mas também de realização. Foi um privilégio poder dirigir a Revista do Ministério Público.
Rui Cardoso, 23.11.2024