Edições Colibri

Edições Colibri Edições Colibri, uma editora independente fundada em Lisboa em 1991. Edições Colibri, desde 1991.

A par da edição de importantes trabalhos produzidos por investigadores, no sentido de os dar a conhecer fora e dentro do meio universitário, publicamos também obras que reputamos de interesse, quer no que respeita à sua originalidade, quer à sua actualidade política e social.

CHAMAVAM-LHE CALÇADO. E ERA UM RAFEIRO DO ALENTEJO Mais do que ele, o que dava nas vistas era a sua enorme cabeçorra. ...
27/10/2025

CHAMAVAM-LHE CALÇADO. E ERA UM RAFEIRO DO ALENTEJO

Mais do que ele, o que dava nas vistas era a sua enorme cabeçorra. Impunha respeito. Dela saíam uns olhos não se sabia se de ameaça se de ternura. E os sentimentos eram desencontrados que ora retraíam a mão para uma festa ora a elevavam para lhe afagar o pelo.
Era daqueles em que o lombo sobressaía no meio do rebanho, quando, com ele, caminhava como sua principal guarda e para todo o lado. Tinha a ponta das patas brancas como se calçasse soquetes e daí o nome de batismo.
Farejava mais ou menos longamente, de focinho no ar, perscrutando cheiros bafejados pela suave brisa ou vento mais açoitante, batendo vales e montanhas, arrastando vestígios de qualquer raposa, saca-rabos ou toirão. Doutras vezes, de focinho rente ao chão, caminhava lenta e pesadamente até o odor mais intenso lhe apressar o passo, pela denúncia da proximidade da presa.

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QUANDO terminei Ai Alentejo, memórias rurais, agora em 3.ª edição, também pela Editora Colibri, ficou a sensação de não ter dito tudo o que podia e devia, acabado de passar, daquela forma, à escrita. Acrescento por isso, agora, os 43 contos, ao longo dos quais evoquei e invoquei espaços, paisagens, pessoas dentro delas, pelo trabalho e demais socialidades, o lúdico formativo da difícil infância, a juventude não menos fácil, a presença dos animais nas vidas dos homens, e ainda a relação com as árvores e as plantas, estão na sequência pela qual me foram surgindo, à procura de contar o que me estava faltar, de acordo com o propósito atrás enunciado. Mas já na certeza de que muito f**a para narrar na longa saga de um povo...
(Abílio Amiguinho)

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O "Livro das Igrejas e Capelas do Padroado dos Reis de Portugal. 1574" é um códice manuscrito que se guarda na British...
22/10/2025

O "Livro das Igrejas e Capelas do Padroado dos Reis de Portugal. 1574" é um códice manuscrito que se guarda na British Museum Library, em Londres (com a cota Addicionaes 20.955) e cuja existência foi revelada em 1971 pelo Prof. Doutor Joaquim Veríssimo Serrão.
O interesse de que o livro agora republicado se reveste é, por certo, extensivo a outras disciplinas, caso da História da Arte, da História Regional e Local e da Micro-História, pois contém nesta base de informações quinhentistas uma série de elementos da maior utilidade para servir as novas gerações de investigadores. Também as monografias históricas e os estudos monotemáticos sobre determinadas igrejas encontram neste ‘corpus’ de templos integrados no Padroado régio um fundo inestimável de esclarecimento e de pesquisa.
[Vítor Serrão]

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Trata-se de uma fonte inédita do mais alto valor, em que se indicam os bens eclesiásticos que pertenciam ao Padroado Real em 1573, o nome de centenas de pessoas – muitas delas de interesse histórico – que gozavam do respectivo benefício e ainda as correspondentes formas de apresentação. O Livro das Igrejas e Capellas constitui, deste modo, um utilíssimo sumário documental, quase diríamos uma «chave» para a busca dos textos originais no fundo das chancelarias do Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Com base nos elementos fornecidos por este Livro, os historiadores poderão mais tarde assentar o montante dos bens eclesiásticos que constituíam o Padroado e a sua conveniente repartição geográf**a.
[Joaquim Veríssimo Serrão]

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António Borges Coelho (1928-2025)Foi uma honra termos publicado este livro de homenagem, em colaboração com o Instituto ...
21/10/2025

António Borges Coelho (1928-2025)

Foi uma honra termos publicado este livro de homenagem, em colaboração com o Instituto de Cultura Ibero-Atlântica, e de termos tido a oportunidade de o entregar em mãos e vê-lo sorridente e reconhecido.

Até sempre, Professor!

"A Casa Forte Alentejana - Na transição da Época Medieval para a Época Moderna" da autoria de Margarida dos Santos Contr...
17/10/2025

"A Casa Forte Alentejana - Na transição da Época Medieval para a Época Moderna" da autoria de Margarida dos Santos Contreiras.

Através do estudo sistemático e de conjunto dos exemplos conservados de casas fortes no Alentejo, que, na sua grande maioria, são predominantemente do fim do século XV e inícios do XVI, a autora pôde confirmar, com a segurança que a investigação efectuada lhe permite, quer a implantação mais tardia de novas linhagens nesta região, em comparação com o que se verif**a no Entre Douro e Minho (e, por essa via, testemunhar também uma nova organização territorial e de poder no Sul do país), quer as diferenças arquitectónicas que, apesar de tudo, essas casas fortes ou torres também apresentam: não deixando de aparentar um facies militar, elas exibem agora novos elementos de conforto, de acordo com a evolução das habitações de reis e da grande nobreza no final da Idade Média – os paços.
[JOSÉ CUSTÓDIO VIEIRA DA SILVA (Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa)]

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De há longo tempo esgotado, este pequeno trabalho tem sido muito reclamado no mundo académico, mas sobretudo na zona que...
14/10/2025

De há longo tempo esgotado, este pequeno trabalho tem sido muito reclamado no mundo académico, mas sobretudo na zona que viu nascer o seu protagonista, pedindo-se incessantemente uma 2ª edição. E ela tem sido prometida, mas sucessivamente adiada em virtude das muitas tarefas em que a sua autora se vê envolvida.

"D. Jorge da Costa" é, no dizer da própria autora, a figura portuguesa mais notável em Itália no final do século XV e princípio do século XVI; no entanto, é hoje quase desconhecida no nosso país. Este alto dignatário da Igreja romana passou à história apelidado de "Cardeal de Alpedrinha", por ser natural dessa vila beirã, mas em Roma todos o conheciam por Cardeal de Lisboa ou Cardeal de Portugal.
Verdadeiro príncipe do renascimento, chegou a ser substituto do próprio Papa. Na sua "corte" acolheu inúmeros jovens portugueses, a todos protegendo e integrando nos centros da cultura de então. Em Roma tratou todos os negócios de Portugal, tendo testemunhado, junto de Alexandre VI, a aceitação que este Papa fez da divisão do mundo entre Portugal e Espanha, decidida no famoso "Tratado de Tordesilhas".

"D. Jorge da Costa - Cardeal de Alpedrinha" (2.ª edição) é uma obra da autoria de Manuela Mendonça.

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Chegou a 3.ª Edição!Parabéns à autora, Isabel Castro Henriques, e obrigado aos leitores :)Nos finais do século XIX, José...
13/10/2025

Chegou a 3.ª Edição!
Parabéns à autora, Isabel Castro Henriques, e obrigado aos leitores :)

Nos finais do século XIX, José Leite de Vasconcelos registava a presença de uma comunidade de origem africana instalada na região alentejana do Vale do rio Sado. Retomando a questão em 1920, Vasconcelos chamou a atenção para as múltiplas fórmulas que eram utilizadas para designar esses homens e mulheres de pele escura que seriam descendentes de africanos escravos ou livres, ali instalados há séculos, sem que se conhecesse a origem dessa instalação: «Pretos do Sado», «Carapinhas do Sado», «Atravessadiços», «Mulatos do Sado». Constituindo um grupo singular pela sua permanência secular e pela sua especificidade física no espaço alentejano, os «Pretos do Sado» definiam-se igualmente pelo desinteresse da comunidade científ**a perante a necessidade de esclarecer a sua existência histórica.
Este estudo pretende dar a conhecer a história de homens e de mulheres oriundos do continente africano, trazidos como escravos e que foram instalados durante séculos no território do Vale do Sado, provavelmente a partir de finais do século XV. Mas o espaço temporal deste trabalho estende-se através dos séculos seguintes, procurando nas dinâmicas económicas, sociais e políticas da história de Portugal, os elementos que permitem compreender a sua presença ligada a culturas extensivas como a do arroz a partir do século XVIII e a sua consolidação como comunidade estabelecida, afirmando uma identidade alentejana e portuguesa, que exclui hoje quaisquer marcas culturais signif**ativas de um passado africano.

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A editar livros há 34 anos :)
08/10/2025

A editar livros há 34 anos :)

Dicionário de Português Europeu para Brasileiros e vice-versaBerbequim - Furadeira Berlinde - Bola de gudeCheque careca ...
06/10/2025

Dicionário de Português Europeu para Brasileiros e vice-versa
Berbequim - Furadeira
Berlinde - Bola de gude
Cheque careca - Cheque sem fundo
Cara de pau - Sem vergonha
Caqui - Dióspiro
Camelô - Vendedor Ambulante
Claque - Torcida
Criado-mudo - Mesa de Cabeceira
Estar de trombas - Mal humorado
Esfriar - Arrefecer
Esquentador - Aquecedor
Esculachar - Descompor (discussão)
Esferovite - Isopor
Fita-cola - D***x
Laptop - Computador portátil
Pneu sobresselente - Estepe
Quadra de ténis - Campo de ténis
Retrete - Privada
Rolé - Pequeno Passeio
Sinuca - Snooker
Trem Bala - TVG
Xerox - Fotocópia

Quer acrescentar mais à lista? 🙂

"Partindo do pressuposto que a língua portuguesa é propriedade de todos os seus falantes, independentemente de pertencerem a comunidades pequenas ou de grande dimensão, afirmam-se aqui, sem quaisquer resquícios de chauvinismo, três verdades incontestáveis:
- Os brasileiros e os portugueses falam variedades da mesma língua: a língua portuguesa;
- A língua portuguesa é uma das línguas mais importantes do mundo, falada por mais de 250 milhões de pessoas, e isso deve-se, em primeiro lugar, à dimensão populacional, territorial e econó(ô)mica do Brasil. Sem este grande país da América do Sul, a relevância da língua portuguesa seria provavelmente residual.
- O português brasileiro descende do português europeu. Esta matriz europeia do português do Brasil foi caldeada com as inúmeras línguas indígenas brasileiras, as numerosas línguas africanas provenientes do tráfico negreiro e as línguas europeias e asiáticas dos que, a partir da segunda metade do século XIX, emigraram para as terras de Vera Cruz, que lhe conferiram uma identidade própria."
(O autor)

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"Bruxas, Fadas e Dragões"Dragões escamudos cuspindo fogo atacam os santos e defensores da Verdadeira Fé.Unicórnios encos...
29/09/2025

"Bruxas, Fadas e Dragões"

Dragões escamudos cuspindo fogo atacam os santos e defensores da Verdadeira Fé.
Unicórnios encostam mansamente a cabeça no regaço de uma virgem enquanto, traiçoeiramente, um cavaleiro se aproxima para os trespassar com afiada espada.
Sereias, com meio corpo de peixe ou na forma de aves de cabeça humana, herança daquelas que tinham atraído Ulisses, faziam com que os navegantes esmagassem contra os rochedos os barcos com que se tinham atrevido a profanar o Mar Oceano.
E muitos, muitos outros monstros, povoavam o universo medieval. Contudo, se queremos perceber estes monstros, há que entender primeiro o universo em que se movem e onde existem.

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"Gramática do Português Europeu"Esta obra, estruturada em lições, correspondendo muitas delas a um ou dois tempos letivo...
26/09/2025

"Gramática do Português Europeu"

Esta obra, estruturada em lições, correspondendo muitas delas a um ou dois tempos letivos, pode ser de uso constante - um livro de sala de aula, facilitador do trabalho do docente, a quem cabe colmatar e suprir as falhas, e da aprendizagem do discente - ou ter uma utilização diversa, servindo para esclarecer dúvidas momentâneas e/ou aprofundar conhecimentos. É, pois, um texto que transcende as portas dos ensinos básico e secundário e se destina a um público mais vasto e interessado nas questões da língua, nomeadamente estudiosos estrangeiros (autodidatas, tradutores…) e outros aprendentes que têm o português como segunda língua.

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São Miguel de Acha, povoação localizada no atual distrito de Castelo Branco, terá consolidado as suas raízes histó...
25/09/2025

São Miguel de Acha, povoação localizada no atual distrito de Castelo Branco, terá consolidado as suas raízes históricas no local então conhecido por Acha, segundo a investigação do autor e o levantamento de fontes predominantes, entre as quais se destacam sepulturas escavadas na rocha e diversos estudos de natureza arqueológica. Por este território sucederam-se ocupações relevantes, desde a presença romana até ao domínio visigótico, seguido do controlo muçulmano, posteriormente afastado no contexto da reconquista cristã, altura em que a região ficou integrada nas terras administradas pela Ordem do Templo. (...)
Estudar, recordar, registar e interpretar o passado, dignif**ando-o e honrando os seus protagonistas, constitui um ato essencial para compreender o presente e, a partir dele, projetar um futuro mais sólido e promissor para as gerações de hoje e de amanhã.
[António Trigueiros de Aragão]

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A autora, oriunda e criada por terras de Castelo de Vide, sempre ligada ao meio rural, desde a sua meninice, relata, de ...
24/09/2025

A autora, oriunda e criada por terras de Castelo de Vide, sempre ligada ao meio rural, desde a sua meninice, relata, de forma profundamente apaixonada e com refinado detalhe, a sua experiência de rapariga do campo. Na sua simplicidade de estar, que não simplória, descreve experiências da verdadeira vida de campo, com todas as suas particularidades, que incluem algumas dificuldades, mas, acima de tudo, uma incomparável liberdade e um enorme prazer. Salienta-se, ainda, o evidente sentido de verdadeiro respeito pela Natureza no seu todo, nomeadamente em relação aos animais, essa fundamental componente da vida no campo, quer pelos produtos e leais serviços que nos oferecem, mas também pelos momentos únicos de parceria e cumplicidade, tão comuns nomeadamente no mundo das crianças.
[José Sarreira Tomás Monteiro (ex-Professor da Autora)]

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O caminho percorrido até aqui (cerca de 27 anos) levam-nos a acreditar na utilidade deste trajecto. A par da edição de importantes trabalhos produzidos por investigadores, no sentido de os dar a conhecer fora e dentro do meio universitário, publicamos também obras que reputamos de interesse, quer no que respeita à sua originalidade, quer à sua actualidade política e social. Pretende-se que, através dos nossos livros, a criatividade cultural e científ**a seja um contributo essencial para a valorização humana. Por isso, entendemos a actividade editorial, não meramente num plano económico, não apenas do ponto de vista científico, cultural ou estético, mas essencialmente como actividade ética, no sentido em que o conhecimento pode proporcionar mais convivência, melhor justiça e mais liberdade.