28/05/2025
Dias de quentes pedem frescura, conversas lentas e vinhos com aroma a liberdade, aquela que temos nas férias.
Olhei para esta foto e pensei em escolher-vos três vinhos frescos, com história, que me lembram uma história. Acho que podem ser três formas de ver e viver o verão:
Maçanita Rosé 2022, Touriga Nacional, do Douro é fresco, vibrante e um pouco salino. Achei uma elegância com cor. Provei num final de dia quente, depois de uma praia em dia de muito sol, sem vento e com o mar de feição, boa temperatura e aquela ondulação perfeita para mergulhar. Acompanhou uns petiscos num restaurante na Comporta e marcou pela presença e sabor. A que sabe? Poderia dizer que sabe a mar e seria poético mas sabe a fruta fresca e bebe-se como se fosse um refresco.
Contacto Alvarinho 2022, é daquelas garrafas que deviam vir com aviso: desaparece num instante. Foi-se com fruta, pão, queijos e compotas, lembrando o dia em que a luz se apagou e o amor brindou. É 100% Alvarinho, de Monção e Melgaço, pela mão de Anselmo Mendes com a Symington, o que quer dizer que é uma aposta segura. É um vinho que já ganhou um prémio, muito mineral, com um aroma que lembra a ideia de água nas pedras, como quando sentimos a água numa cascata, misturado com um certo aroma a citrinos. Refresca tudo, até a alma.
3 Melros, Quinta do Vallado, um vinho que provei e apaixonei. Tarde de sol, comida de fusão, almoço de trabalho, conversa a fluir, restaurante com luz e sombra das árvores, em Lisboa. É um vinho com alma de jardim ao entardecer, mais texturado, mais vinho, mistura de castas brancas de vinhas com mais de 20 anos do Douro Superior. Embora muito fresco, também lembra pedra molhada e flores, que lhe dá a sensação de leveza. Para quem já provou de tudo e quer mais. E sim, dá vontade de beber mais.
Tudo acima dos 10€, tudo com intenção.
Qual destes provariam primeiro?
Deslizem para conhecerem estes vinhos 💫