Le Monde Diplomatique - ed. portuguesa

Le Monde Diplomatique - ed. portuguesa Disponibilização em língua portuguesa de um periódico reconhecido internacionalmente, com artigo

INCÊNDIOS«A ausência de reconhecimento político nos incêndios rurais», por Cíntia Fachada  A crise climática e a meteoro...
25/09/2025

INCÊNDIOS
«A ausência de reconhecimento político nos incêndios rurais», por Cíntia Fachada

A crise climática e a meteorologia agravam o risco e os efeitos dos incêndios rurais, mas não são a sua única causa. Os diagnósticos estão feitos e são repetidos ano após ano, mas faltam as decisões políticas necessárias. A ausência do reconhecimento desse «outro» em que o rural tem sido transformado favorece lógicas mercantis em vez de direitos.

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Imagem; Rui Horta Pereira . #01 Cruzar o fogo (2025) . Galeria das Salgadeiras, Lisboa

«A CIA contra o Pentágono», por Martin Barnay O regresso de Donald Trump à Casa Branca parecia anunciar uma purga nas ag...
24/09/2025

«A CIA contra o Pentágono», por Martin Barnay

O regresso de Donald Trump à Casa Branca parecia anunciar uma purga nas agências de informações. O presidente republicano acusava-as de terem tentado prejudicá-lo, alimentando as fantasias do «Russiagate». Mas, num período de tensões internacionais, o papel crescente das operações secretas e das tecnologias de ponta não lhe permite descartar a CIA em benefício do Pentágono.

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Imagem: Rita Andrade . Look at you II e I (2025)

Recensão de Carlos Lopes ao livro de Diana Andringa, "Geração de 60""Diana Andringa, jornalista, documentarista e invest...
23/09/2025

Recensão de Carlos Lopes ao livro de Diana Andringa, "Geração de 60"

"Diana Andringa, jornalista, documentarista e investigadora do Centro de Estudos Sociais (CES), apresenta em Geração de 60 um retrato vigoroso da década de 1960 em Portugal — um tempo marcado por censura, repressão e a urgência de resistir a um regime autoritário. O livro, construído a partir de cerca de cem depoimentos de protagonistas conhecidos e anónimos, tem origem numa série televisiva concebida nos anos 80 para a RTP — uma «desforra pela ignorância» que, quatro décadas depois, ganha nova forma, desta vez editorial.

No centro desta obra está a evidência de uma solidariedade entre diferentes movimentos de contestação: instituições universitárias, lutas anticoloniais nas ex-colónias, ativismo estudantil e resistência interna à ditadura. Diana Andringa resgata momentos emblemáticos como a fuga de Peniche (1960), as crises académicas (1962 e 1965), o desvio do navio Santa Maria, o Golpe de Beja, o assassinato de Humberto Delgado, passando pelas libertações nas colónias africanas e as cheias de 67 — tudo isso contornado pela censura, mas visível no texto clandestino das canções, dos cineclubes, das notícias proibidas.

A articulação entre nacionalistas africanos e ativistas democráticos em Portugal é apresentada como uma convergência histórica real, sobretudo porque ambos se confrontavam com um mesmo regime opressor. (…)"

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«E, no entanto, os alemães ganham mais», por Rachel Knaebel A inflação atingiu duramente os trabalhadores alemães. Mas, ...
19/09/2025

«E, no entanto, os alemães ganham mais», por Rachel Knaebel

A inflação atingiu duramente os trabalhadores alemães. Mas, desde o ano passado, os acordos salariais estão a conduzir a aumentos substanciais na Alemanha, particularmente acentuados no setor de serviços. Mesmo com a economia nacional em recessão e o desemprego a aumentar.

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Imagem: ±MAIS MENOS±. Liberdade de opinião e de negociação

«Europa, a capitulação permanente», por Thomas Fazi Raramente os discursos sobre a grandeza da Europa, farol democrático...
18/09/2025

«Europa, a capitulação permanente», por Thomas Fazi
Raramente os discursos sobre a grandeza da Europa, farol democrático acossado pela vaga «populista», foram tão exaltados. E raramente a União Europeia teve tantas derrotas em matéria de diplomacia, estratégia e comércio. Os dirigentes do Velho Continente, mais apegados à ligação transatlântica do que ao interesse da população europeia, multiplicam os atos de subserviência em relação a Donald Trump.

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Imagem: AOS. Espreitei, voltei

«Portugal e a Palestina: reconhecimento como subjugação», por Bruno Costa & Moara CrivelenteA política externa portugues...
16/09/2025

«Portugal e a Palestina: reconhecimento como subjugação», por Bruno Costa & Moara Crivelente

A política externa portuguesa das últimas cinco décadas é feita de continuidades e do crescente alinhamento com a da União Europeia. Na «Questão da Palestina», tais políticas favorecem o projeto colonial israelita e vedam ao povo palestiniano a autodeterminação. Enquanto prossegue o genocídio perpetrado por Israel, Portugal e a União continuam a fugir às suas responsabilidades.

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Imagem: Tinta Crua

«Movimentos anti-imigração em Portugal, visíveis a olho nu», por Thais França O crescimento das desigualdades e a vulner...
15/09/2025

«Movimentos anti-imigração em Portugal, visíveis a olho nu», por Thais França

O crescimento das desigualdades e a vulnerabilização das condições de vida de uma parte cada vez maior da população portuguesa está a ser, em contexto de degradação dos serviços públicos e de dificuldade de acesso a habitação, um terreno fértil para a criação de bodes expiatórios para crises a que os poderes não respondem com soluções. Os movimentos sociais e políticos anti-imigração não se resumem hoje à violência da extrema-direita nas ruas ou na Internet. São também visíveis na ação do Estado e nas escolhas mediáticas.

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Imagem: Telmo Alcobia. Extração (2020)

«Expansão da rede de gás: riscos e retrocessos», por Luís FazendeiroNuma altura em que se deveria estar a acelerar a des...
12/09/2025

«Expansão da rede de gás: riscos e retrocessos», por Luís Fazendeiro

Numa altura em que se deveria estar a acelerar a descarbonização e a discutir planos de estratégia industrial sustentável, várias entidades públicas e empresas privadas continuam a insistir na expansão da rede nacional de gás fóssil. Apesar de o consumo anual de gás estar em queda acelerada desde 2017. Quais os riscos de insistir nesta estratégia desatualizada? Poderá o gás ainda ser parte de uma transição energética e ecológica?

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Imagem: Pedro Penilo

«Cadernos de viagem numa Síria dominada pelo rancor e pela dúvida», por Emmanuel HaddadLibertados do presidente Bachar A...
11/09/2025

«Cadernos de viagem numa Síria dominada pelo rancor e pela dúvida», por Emmanuel Haddad

Libertados do presidente Bachar Al-Assad, os sírios oscilam entre a esperança de viver num Estado de direito e o medo de serem submetidos a um novo autoritarismo, no qual a maioria sunita imporia a sua lei às minorias religiosas, como os drusos e os alauitas. Hábil estratego, o presidente Ahmed Al-Charaa sabe que precisa de dar garantias de tolerância para garantir o apoio das capitais ocidentais.

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Imagem: Joana Leal . Não se sabe . Exposição coletiva S/ instruções, na Galeria Quadras Soltas, Porto, até 11 de Setembro

FRANÇA: «Austeridade, o banquete dos acionistas», por Pierre Rimbert e Grégory Rzepski Um presidente da República margin...
10/09/2025

FRANÇA: «Austeridade, o banquete dos acionistas», por Pierre Rimbert e Grégory Rzepski
Um presidente da República marginalizado, um primeiro-ministro de saída, uma população exasperada. Vai o poder francês insistir no seu plano de austeridade, que consiste em extorquir assalariados, reformados e doentes para financiar as forças armadas e reequilibrar as contas? E vai o Estado continuar a alimentar a fundo perdido os lucros das grandes empresas?

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Imagem: Cecília Costa. Longing chairs (2024)

«Cumplicidades árabes», por Akram Belkaïd (acesso livre, link em comentário)"Os países árabes não vão socorrer Gaza. Nen...
09/09/2025

«Cumplicidades árabes», por Akram Belkaïd
(acesso livre, link em comentário)

"Os países árabes não vão socorrer Gaza. Nenhum deles deu início a qualquer iniciativa diplomática de envergadura para impedir a reocupação do enclave e pôr fim ao dilúvio israelita de fogo e aço que atinge Gaza há quase dois anos. Apesar do aterrador balanço humano (70 000 mortos, 70% dos quais são mulheres e crianças, segundo as estimativas) e de uma fome digna dos piores cercos medievais, não há uma capital do Magrebe ou do Maxereque que exija sanções contra Telavive ou ameace os parceiros ocidentais com medidas de retaliação pelo apoio indefetível que estes dão a Benjamin Netanyahu e ao seu governo (1). Contrariamente ao que aconteceu em 1973 durante a Guerra de Outubro, a Organização dos Países Árabes Exportadores de Petróleo (OPAEP) não tenta convencer os outros produtores a restringir a expedição de ouro negro para que Washington pressione o seu protegido. Alguns acontecimentos simbolizam perfeitamente esta mudança de época: em maio, enquanto as armas americanas continuam a afluir a Israel e o Congresso aprova crédito atrás de crédito em benefício de Telavive, o USS Forrest Sherman, um destroyer da marinha de guerra dos Estados Unidos, fez tranquilamente escala em Argel (2). (…)"

Editorial de setembro, nas bancas e online.

O número de setembro está nas bancas e online!Todos os artigos no link em comentário.
05/09/2025

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