Revista Pontos de Vista

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03/06/2025

As novas tabelas de retenção de IRS para 2025 estão a gerar debate — e com razão. Numa análise lúcida publicada na revista Pontos de Vista, Nelson Neves, docente do ensino superior e especialista em finanças empresariais, levanta questões essenciais sobre a implementação destas medidas e o seu real impacto na vida dos contribuintes e nas empresas.

Apesar da intenção de tornar a retenção mensal mais próxima do imposto anual efetivamente devido, a execução ficou aquém. Faltou sensibilidade e, sobretudo, planeamento político. Muitos contribuintes foram surpreendidos com simulações que apontam para menores reembolsos ou até pagamentos adicionais. Isto não seria um problema, se tivesse existido uma comunicação clara e pedagógica por parte das autoridades.

Nelson Neves sublinha que, embora o ajuste possa trazer ganhos de rendimento disponível para alguns, os impactos não são uniformes e colocam pressão acrescida sobre o tecido empresarial — em especial as PME, que enfrentam aumentos de custos salariais sem garantia de retorno no consumo interno.

É nas entrelinhas desta análise que surge um alerta importante: sem transparência e sem uma estratégia integrada entre Estado, empresas e trabalhadores, reformas fiscais arriscam-se a criar mais ruído do que benefícios.

Mais do que medidas, é preciso contexto, clareza e preparação. E esse é o ponto central que a visão de Nelson Neves tão bem nos recorda.

02/06/2025

Num contexto global de rápidas transformações, a liderança com visão, rigor e propósito torna-se não apenas desejável, mas essencial. Em Angola, esse novo paradigma de liderança encontra em Cristina Silvestre um exemplo inspirador e transformador.

Enquanto Presidente do Conselho Diretivo da OCPCA — Ordem dos Contabilistas e dos Peritos Contabilistas de Angola — Cristina Silvestre tem vindo a protagonizar uma profunda mudança na valorização da profissão contabilística. Eleita com ampla legitimidade, definiu como prioridades a reorganização interna da Ordem, a consolidação da sua sustentabilidade financeira, a aposta na formação contínua e ética, e o reforço da fiscalização e da credibilidade institucional.

O relançamento do Exame Nacional de Contabilidade marcou um ponto de viragem. Após uma longa interrupção, mais de 1700 estagiários puderam finalmente dar um passo decisivo nas suas carreiras, num sinal claro de que a OCPCA está comprometida em abrir portas e devolver oportunidades.

Cristina Silvestre tem enfatizado a importância da formação contínua, especialmente num contexto angolano marcado por sucessivas reformas legislativas. Para responder às exigências do mercado, não basta quantidade — é urgente garantir qualidade, ética e competência técnica nos profissionais da área.

A digitalização dos serviços, o estreitamento das relações interinstitucionais e o reforço da fiscalização são pilares que sustentam uma visão clara: a de uma profissão forte, respeitada e central para o desenvolvimento económico e social do país.

Enquanto primeira mulher a liderar a OCPCA, Cristina Silvestre traz também um testemunho de resiliência e de compromisso com a excelência, desafiando estereótipos e abrindo caminho para uma nova geração de líderes.

Liderar é servir, transformar e inspirar — e é exatamente isso que Cristina Silvestre tem vindo a fazer pela contabilidade em Angola.

📌 Saiba mais na mais recente edição da Revista Pontos de Vista.

29/05/2025
29/05/2025

Entrevista concedida à onde abordo os desafios e oportunidades trazidos pela nova legislação.

Segue link de acesso:

https://pontosdevista.pt/edicoes/ -df_46603/1/



Núbia Alves |

26/05/2025

📢 A Arcobarca volta a destacar-se no setor imobiliário em Portugal

A Arcobarca - Mediação Imobiliária Lda, sob a liderança de Venâncio Fernandes, marca presença na mais recente edição da Revista Pontos de Vista, reafirmando o seu papel como referência no mercado imobiliário nacional. Com mais de duas décadas de experiência, a empresa tem vindo a consolidar uma trajetória de proximidade, ética e compromisso com as necessidades reais das famílias portuguesas.

Num momento em que a crise habitacional se assume como um dos maiores desafios socioeconómicos em Portugal, a Arcobarca contribui com uma visão enraizada no terreno. A forte presença regional, sobretudo no Alto Minho, permite-lhe conhecer profundamente as dinâmicas locais, identificar oportunidades de reabilitação de património devoluto e promover soluções que aproximam investidores e populações locais.

A atuação da empresa vai além da mediação — aposta na simplificação de processos, no diálogo com as autarquias e na criação de pontes entre o interior e os grandes centros urbanos. A abertura de um escritório no Porto é disso exemplo, facilitando a conexão entre diferentes realidades e fomentando a recuperação habitacional em zonas menos valorizadas.

Apesar dos esforços institucionais, programas como o Porta 65 ou o Mais Habitação revelam-se ainda insuficientes face à escassez de oferta e à realidade do interior do país. É aqui que o papel das empresas com conhecimento local, como a Arcobarca, se torna essencial para impulsionar soluções viáveis e sustentáveis.

O reconhecimento da Scoring — que distinguiu a Arcobarca, pelo quinto ano consecutivo, como uma das 5% melhores PME de Portugal — não é apenas um prémio. É uma confirmação da consistência de um projeto que alia profissionalismo, visão estratégica e responsabilidade social. E, acima de tudo, é um incentivo para continuar a trilhar um caminho que valoriza o território, respeita as pessoas e aposta num futuro com mais e melhor habitação para todos.

23/05/2025

🧠 Infância, Neurodesenvolvimento e Saúde Mental: o futuro começa nos primeiros anos de vida 🌱

O Dia Mundial da Saúde, assinalado a 7 de abril, foi uma oportunidade para colocar no centro do debate temas essenciais que moldam a sociedade que construímos — e nenhum é tão transformador quanto a saúde mental e o desenvolvimento humano desde a infância.

Este ano, a atenção recaiu sobre uma área tantas vezes negligenciada: o impacto determinante da infância e do neurodesenvolvimento na saúde mental ao longo da vida. Em entrevista à Pontos de Vista, a psicóloga clínica Marisa Marques, especialista em infância e adolescência e fundadora da Clínica Marisa Marques, alerta para uma realidade incontornável: mais de metade das perturbações mentais surgem antes dos 14 anos, sendo que muitas passam despercebidas, sem qualquer tipo de intervenção.

Desde o nascimento até aos três anos, o cérebro humano desenvolve-se a uma velocidade extraordinária, com mais de um milhão de novas ligações neurais formadas por segundo. As experiências vividas neste período — vínculos afetivos, estímulos, rotinas, nutrição e ambiente familiar — moldam não só o comportamento e a aprendizagem, mas também a saúde e o bem-estar ao longo da vida.

Por isso, a aposta no desenvolvimento infantil não pode ser encarada como uma despesa, mas sim como um investimento estrutural. A criação de equipas multidisciplinares, a integração das áreas da saúde, educação, justiça e apoio social, e a aposta clara na formação de cuidadores e profissionais são apenas alguns dos pilares desta missão. E é urgente garantir que todas as crianças, independentemente do contexto onde nascem, tenham acesso ao melhor início de vida possível.

Cuidar da infância é cuidar do futuro. E como nos lembra a especialista: “Quanto mais cedo investirmos na vida das nossas crianças, melhores adultos teremos no futuro.”

22/05/2025

💼💡 Num momento em que a estabilidade financeira é cada vez mais crucial, as novas tabelas de retenção de IRS para 2025 surgem como um tema incontornável para empresas e trabalhadores. A Revista Pontos de Vista foi à procura de respostas com quem sabe: Inês Maurício Lagarto, CEO da ML - ACCOUNTING & BUSINESS SOLUTIONS, partilhou uma análise clara e pragmática sobre o que muda, quem ganha e o que é preciso ter em atenção.

📉 Apesar de representarem um possível alívio imediato no rendimento mensal, estas alterações não significam uma redução da carga fiscal – apenas uma redistribuição. A falta de planeamento pode levar a surpresas desagradáveis na liquidação anual do IRS.

💶 A atualização dos escalões e o aumento do salário mínimo nacional para 870€ são, sem dúvida, boas notícias para muitos trabalhadores. No entanto, representam um desafio significativo para as empresas, sobretudo as mais pequenas e com margens reduzidas, que terão de reajustar estratégias e rever orçamentos.

🛒 O impacto no consumo será desigual: comércio, turismo e lazer podem sair beneficiados, mas setores como a restauração e o retalho enfrentam maior pressão devido ao aumento dos custos laborais.

📊 A entrevista reforça a importância do planeamento financeiro – tanto para empresas como para trabalhadores – e da literacia fiscal, para evitar falsas expectativas e decisões mal informadas. Um simulador mais intuitivo e campanhas de sensibilização seriam passos importantes para melhorar a compreensão e adaptação às novas regras.

🔄 Com as eleições, abre-se também a porta a eventuais mudanças políticas e fiscais. A previsibilidade e estabilidade das medidas será essencial para a confiança de todos os agentes económicos.

21/05/2025

🧾💶 IRS 2025: O que muda no bolso dos portugueses – e nas contas das empresas

Com o novo ano fiscal à porta, os contribuintes portugueses enfrentam um novo cenário: as tabelas de retenção de IRS para 2025 prometem aliviar os rendimentos mensais de muitos trabalhadores e pensionistas. Mas o que parece um alívio imediato pode esconder desafios mais profundos – tanto para os cidadãos como para o tecido empresarial.

🗣️ Para lançar luz sobre o verdadeiro impacto destas mudanças, ouvimos Daniel da Rocha Cardoso, Partner da Fa Accounting & Management, que analisou connosco os efeitos práticos da atualização fiscal.

📉 Por um lado, as novas tabelas permitem maior rendimento líquido mensal para vários escalões. Por outro, há perfis que poderão ver uma retenção superior à esperada, com possíveis surpresas na liquidação do IRS.

💼 Do lado das empresas – especialmente PMEs – o aumento do salário mínimo nacional para 870€ e o reajuste dos escalões fiscais trazem pressões nos custos operacionais, podendo levar a reajustes salariais, reestruturações ou aposta em automação.

🛍️ Contudo, há luz ao fundo do túnel: mais rendimento disponível pode impulsionar o consumo, beneficiando setores como comércio, turismo, restauração e serviços. Mas atenção: se os custos subirem em cadeia, o poder de compra poderá ser novamente comprimido.

20/05/2025

🌱 O futuro da indústria passa pelo hidrogénio verde – e o CTCV está na linha da frente desta transição energética! 💡

Nesta edição, damos destaque à visão de Inês Rondão, Coordenadora Técnica de Projetos de I&D no CTCV - Centro de Tecnologia e Inovação. Com uma experiência sólida no desenvolvimento de soluções para a indústria, Inês partilha o papel do hidrogénio verde na descarbonização dos setores cerâmico e vidreiro em Portugal 🔥🏭.

O hidrogénio verde surge como uma das alternativas energéticas mais promissoras para atingir os objetivos de neutralidade carbónica, enfrentando desafios como a adaptação tecnológica, os elevados custos operacionais e a ausência de regulamentação clara para instalações industriais ⚙️.

O trabalho do CTCV, em colaboração com universidades, centros de investigação e empresas, tem sido essencial para avaliar impactos, desenvolver soluções e testar a viabilidade técnica desta transição. Através de parcerias estratégicas, como a Agenda Mobilizadora Ecocerâmica e Cristalaria, tem-se criado um ecossistema de inovação que posiciona Portugal como protagonista no uso industrial de hidrogénio 🇵🇹.

A mensagem é clara: a mudança exige conhecimento, cooperação e apoio à operacionalização, especialmente num contexto onde os custos de produção e as exigências regulatórias desafiam diariamente a competitividade da indústria nacional.

💬 Uma partilha esclarecedora que convida à reflexão sobre o papel de todos – desde os decisores políticos até aos empresários – na construção de um futuro energético mais limpo e sustentável.

19/05/2025

📢 Transformar ativos públicos em valor para Angola
Na 140.ª edição da Revista Pontos de Vista, é dado destaque ao trabalho do IGAPE – Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, um verdadeiro pilar na estratégia económica do país. Sob a liderança de Álvaro Fernão, o IGAPE tem vindo a reforçar o seu papel como entidade reguladora, promovendo a boa governação, a eficiência e a sustentabilidade na gestão do setor empresarial público. 📊
Com mais de 100 ativos privatizados desde 2019, o Instituto foi fundamental para dinamizar a economia, atrair investimento e gerar emprego. Em 2025, espera-se o melhor ano do programa de privatizações, com destaque para a maior Oferta Pública Inicial (OPI) da história da Bolsa de Valores de Angola, envolvendo a Unitel e o BFA. 📈
Para além das privatizações, o IGAPE está a liderar a reforma do Setor Empresarial Público, com a entrega iminente de novos instrumentos legais que vão elevar os padrões de governança e gestão das empresas públicas angolanas, aproximando-as das melhores práticas internacionais. 🏛️
A visão é clara: construir um setor público mais credível, eficiente e competitivo, onde as empresas públicas sejam fontes de rendimento para o Estado e motores do desenvolvimento económico sustentável. 🌱
O futuro da economia angolana passa por aqui — por instituições como o IGAPE, que unem estratégia, regulação e ação para colocar os ativos do Estado ao serviço dos cidadãos e do progresso nacional.

19/05/2025

📢 Transformar ativos públicos em valor para Angola

Na 140.ª edição da Revista Pontos de Vista, é dado destaque ao trabalho do IGAPE – Instituto de Gestão de Activos e Participações do Estado, um verdadeiro pilar na estratégia económica do país. Sob a liderança de Álvaro Fernão, o IGAPE tem vindo a reforçar o seu papel como entidade reguladora, promovendo a boa governação, a eficiência e a sustentabilidade na gestão do setor empresarial público. 📊

Com mais de 100 ativos privatizados desde 2019, o Instituto foi fundamental para dinamizar a economia, atrair investimento e gerar emprego. Em 2025, espera-se o melhor ano do programa de privatizações, com destaque para a maior Oferta Pública Inicial (OPI) da história da Bolsa de Valores de Angola, envolvendo a Unitel e o BFA. 📈

Para além das privatizações, o IGAPE está a liderar a reforma do Setor Empresarial Público, com a entrega iminente de novos instrumentos legais que vão elevar os padrões de governança e gestão das empresas públicas angolanas, aproximando-as das melhores práticas internacionais. 🏛️

A visão é clara: construir um setor público mais credível, eficiente e competitivo, onde as empresas públicas sejam fontes de rendimento para o Estado e motores do desenvolvimento económico sustentável. 🌱

O futuro da economia angolana passa por aqui — por instituições como o IGAPE, que unem estratégia, regulação e ação para colocar os ativos do Estado ao serviço dos cidadãos e do progresso nacional.

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