25/04/2025
EXEMPLO
Ele destacou-se e afirmou-se como um dos maiores Exemplos para a Humanidade, de todos os tempos!...
Sem exagero, algum.
A sua mensagem, a sua postura, o seu Ser, são (foram) únicos, inconfundíveis.
Francisco, Sua Santidade, aos 88 anos, morreu.
Deixou-nos órfãos, estamos certos, tanto a crentes como não crentes.
Um Homem, o Papa, líder da Igreja Católica, que deixa um legado incomensurável, porque imenso, enorme.
Uma marca da Esperança, de Inspiração.
Um profeta do Exemplo
Ele que, fácil e oportunisticamente, se presta a hipocrisias várias, por parte de muita gente, nomeadamente a Classe Política, que não se cansa de usar Francisco, a sua obra e a sua mensagem, o seu exemplo, como referência universal.
Eles, os mesmos, que dizem uma coisa e fazem outra, o contrário.
O Sumo Pontífice, Mario Bergoglio de seu nome baptismal, de nacionalidade argentina, morreu, esta Segunda-Feira, de Páscoa, em Roma.
Numa sociedade, extremamente materialista, como a de hoje, movida, enormemente, pelos interesses económicos, é bem certo, que deixa um legado único.
O seu pontificado de 12 anos, ainda que não muito longo, vai permanecer bem vincado, ad aeternum, por toda a humanidade.
Porque representa a perda de uma figura de envergadura e verticalidade social única, absolutamente impoluta e que devia servir de exemplo para “todos, todos, todos”, como o vimos e ouvimos “gritar”, em plenos pulmões, bem no coração de Lisboa, nas mais recentes Jornadas Mundiais da Juventude.
Quase, quase até à exaustão!
Ele que já se encontrava num estado reconhecidamente debilitado e que, talvez, convidasse a uma paz e um sossego interior...
Mas não!
Francisco assumia-se como um peregrino errante.
Humilde como era, gostava de abrir caminhos, percorrer estradas, à procura e ao encontro dos mais desfavorecidos, entre pobres, emigrantes, refugiados e tantos outros.
Gostava de ir ao encontro, ou estar junto, de todos aqueles (e aquelas) que passavam e passam provações, de vária ordem.
Francisco pugnava por uma justiça social e uma igualdade, de verdade.
Logo, uma figura incontornável, como hoje não se vê.
Exemplo.
A. J. Gomes Ribeiro (Director)