
02/11/2023
“Morada definitiva, para a eternidade!”
Ontem foi feriado religioso, Dia de Todos os Santos, para mim, provavelmente o dia mais triste do ano! Desde muito nova que me recordo deste dia ser passado nas cerimónias religiosas ligadas ao Dia dos Fiéis Defuntos (celebrado hoje), que inevitavelmente nos remete para todos aqueles que nos fazem muita falta, de quem temos saudades e que já não estão fisicamente connosco. Neste dia lembramo-nos deles com mais intensidade e isso recorda-nos aquela que será a nossa morada definitiva. Lembramos aqueles que nos antecederam e recorda-nos que todos teremos o mesmo fim! E lidar com a ideia da morte incomoda, entristece, angustia.
Numa das homilias que ouvi ontem, o padre frisava muitas vezes que esta vida terrena é uma passagem, uma morada temporária muito curta e sem expressão quando comparamos o tempo que vivemos com o tempo do “nosso Mundo”! De repente, um aperto no peito invadiu-me. Como lidar com esta finitude, mas com alguma tranquilidade de espírito? É realmente um desafio muito grande à nossa fé, à nossa capacidade de acreditarmos que existe algo que não se esgota neste corpo físico e que pode continuar de forma eterna. Não sabemos como, mas sentimos. Se quem já partiu continua connosco, tão presente, então haverá muita coisa que não conseguimos explicar, mas que existe. A fé é complexa, tem muitos altos e baixos, muitas interrogações. Mas talvez seja ela que muitas vezes nos salva. A fé, que é amor e esperança! Thinking out loud...🤔
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