Correio do Ribatejo

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Correio entre a Extremadura e o Ribatejo
O Correio nasceu do rescaldo de vários acontecimentos que determinaram as posições e atitudes defendidas pelo seu fundador e director João António Arruda.

A pacata vila de Arrouquelas, com cerca de 700 habitantes, está a acolher aproximadamente 300 jovens portugueses e europ...
18/07/2025

A pacata vila de Arrouquelas, com cerca de 700 habitantes, está a acolher aproximadamente 300 jovens portugueses e europeus, integrados em diversas iniciativas de voluntariado, através da “H20” – Associação de Jovens de Arrouquelas. Os jovens vão ocupar as ruas da aldeia até ao final de Setembro, dinamizando a comunidade com “energia, criatividade e compromisso social”.

A iniciativa é promovida pela “H2O” – Associação de Jovens de Arrouquelas e pretende fazer da aldeia um exemplo de inclusão, mobilidade internacional e interculturalidade. A pacata vila de Arrouquelas…

O Município da Chamusca promove, pelo quarto ano consecutivo, o programa municipal “Fit, Fun & Splash – Verão no Parque ...
18/07/2025

O Município da Chamusca promove, pelo quarto ano consecutivo, o programa municipal “Fit, Fun & Splash – Verão no Parque Municipal”, com o objetivo de incentivar a prática regular de exercício físico e estilos de vida saudáveis junto da população.

O programa municipal "Fit Fun & Splash! – Verão no Parque Municipal" está de regresso à vila da Chamusca, pelo quarto ano consecutivo, com atividades físicas gratuitas ao ar livre, até 14 de Agosto.

Fonte do clube de Pina Manique disse que a Desmor, empresa municipal responsável pela gestão do recinto, tem prevista a ...
18/07/2025

Fonte do clube de Pina Manique disse que a Desmor, empresa municipal responsável pela gestão do recinto, tem prevista a colocação de um novo tapete antes do início do campeonato, agendado para o fim de semana de 09 e 10 de Agosto.

O Estádio Municipal de Rio Maior, onde o Casa Pia vai alinhar como anfitrião pela terceira época seguida, receberá um novo relvado antes da recepção ao bicampeão Sporting, no arranque da edição 2025/

Na homilia, sublinhou que a Diocese “é chamada a concretizar a proximidade de Deus, valorizando a pessoa humana, as famí...
17/07/2025

Na homilia, sublinhou que a Diocese “é chamada a concretizar a proximidade de Deus, valorizando a pessoa humana, as famílias, o trabalho, a educação e o cuidado com os mais pobres e com o ambiente”, destacando que “Deus tornou-se próximo para valorizar a humanidade, sem excluir ninguém”.

O bispo de Santarém, D. José Traquina, defendeu esta quarta-feira, na Sé Catedral, que a Igreja Diocesana deve "tornar Deus mais próximo de todos", ao presidir à celebração do 50.

No relvado do Estádio Municipal estão montados cinco ringues onde irão decorrer as provas, o que permite ao público assi...
17/07/2025

No relvado do Estádio Municipal estão montados cinco ringues onde irão decorrer as provas, o que permite ao público assistir a partir das bancadas do Estádio.

A partir desta hoje, dia 17 de julho, e até domingo, vai decorrer no Estádio Municipal de Abrantes o Open Europeu de Agility, que contará com 803 duplas (pessoa-cão) oriundos de 40 países.

Tetraplégico desde 2017, José Pires descobriu no andebol adaptado em cadeira de rodas uma forma de se libertar dos “pens...
16/07/2025

Tetraplégico desde 2017, José Pires descobriu no andebol adaptado em cadeira de rodas uma forma de se libertar dos “pensamentos menos positivos” e de se sentir realizado. Aos 41 anos, representa o clube Rovisco Pais e lançou uma campanha para angariar fundos para comprar uma nova cadeira desportiva, essencial para continuar a jogar. “É um sentimento de superação e gratidão, todos os dias”, afirma.

Tetraplégico desde 2017, José Pires descobriu no andebol adaptado em cadeira de rodas uma forma de se libertar dos “pensamentos menos positivos” e de se sentir realizado. Aos 41 anos…

No coração do Ribatejo, um grupo de músicos tem dado corpo e alma a uma tradição nascida nas margens do Mondego. Há 40 a...
16/07/2025

No coração do Ribatejo, um grupo de músicos tem dado corpo e alma a uma tradição nascida nas margens do Mondego. Há 40 anos, o Grupo de Guitarra e Canto de Coimbra de Santarém (GGCC) mantém-se fiel às origens do Fado de Coimbra, ao mesmo tempo que lhe imprime uma identidade própria, feita de memória e de reinvenção.

No coração do Ribatejo, um grupo de músicos tem dado corpo e alma a uma tradição nascida nas margens do Mondego. Há 40 anos, o Grupo de Guitarra e Canto de Coimbra de Santarém (GGCC) mantém-se fiel às…

Um investimento privado de cerca de 60 milhões de euros vai arrancar em Tomar com a construção de 345 novas habitações, ...
16/07/2025

Um investimento privado de cerca de 60 milhões de euros vai arrancar em Tomar com a construção de 345 novas habitações, das quais “60 a custos controlados”, segundo o presidente do município.

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 80 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viseu, Guarda, Coim...
16/07/2025

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 80 concelhos dos distritos de Bragança, Vila Real, Braga, Viseu, Guarda, Coimbra, Castelo, Branco, Portalegre, Santarém e Faro.

Mais de 80 concelhos de 10 distritos do continente estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA, que prevê temperaturas de 40 graus Celsius em Évora e Beja e 39 em Castelo Branco e…

Correio do Ribatejo! Leia, Comente e Partilhe! www.correiodoribatejo.ptFaça já o download gratuito da Mobile App Android...
15/07/2025

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«Não podia deixar de suscitar a mais veemente indignação o furto praticado na semana passada no edifício dos Paços do Co...
15/07/2025

«Não podia deixar de suscitar a mais veemente indignação o furto praticado na semana passada no edifício dos Paços do Concelho de Santarém», escrevia a redacção do Jornal, expressando o sentimento de revolta que tomou conta da cidade nos dias seguintes ao crime. A notícia descrevia, com detalhe, as peças desaparecidas, incluindo «O Bibliófilo», de Bordalo Pinheiro — agora finalmente recuperado, 46 anos depois —, bem como outras pinturas de autores consagrados.

Na edição de 7 de Setembro de 1979, o Correio do Ribatejo fazia manchete com um dos episódios mais tristes da história patrimonial de Santarém: o furto de dez quadros e de um valioso relógio de…

Vinte concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Viseu e Guarda estão hoje em perigo máximo ...
15/07/2025

Vinte concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Viseu e Guarda estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA, que prevê um agravamento deste risco nos próximos dias.

Vinte concelhos dos distritos de Faro, Portalegre, Castelo Branco, Santarém, Viseu e Guarda estão hoje em perigo máximo de incêndio rural, segundo o IPMA, que prevê um agravamento deste risco nos…

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Correio entre a Extremadura e o Ribatejo

O Correio nasceu do rescaldo de vários acontecimentos que determinaram as posições e atitudes defendidas pelo seu fundador e director João António Arruda. A experiência vivida com o jornal O Santareno, entre 12 de Janeiro e 28 de Setembro de 1889, ainda que precoce e de curta duração serviu como balão de ensaio para as páginas impressas do Correio. O jovem tipógrafo, admirador das ideias republicanas defendidas quer pelo pai quer pelo tio, cedo desejou escrever. Escrever seria a sua arma. Mas para escrever era preciso ler e a imprensa especialmente a de índole republicana estava mais perto da classe operária esclarecida onde João Arruda “bebeu” muito do seu ideário. O ano de 1889 terminou agitado prevendo o Ultimatum Inglês de 11 de Janeiro de 1890. Desde a Conferência de Berlim (1884-5) que as grandes potências europeias da época pretendiam retalhar a presença portuguesa em África. A “cínica Inglaterra” no dizer de Guerra Junqueiro não demorou a impor a sua vontade ao seu velho aliado. Segundo Antero de Quental, estava instaurado o “momento de humilhação e ansiedade” vivido de forma intensa e emocionada por todos aqueles que acreditavam no total descrédito da monarquia e que abraçavam a república como a salvação. As dezenas de manifestações anti-britânicas, o boicote aos produtos ingleses, a subscrição nacional para comprar navios de guerra, como o cruzador Adamastor, a prosa dura e impiedosa de intelectuais que marcaram uma geração como Antero de Quental, Eça de Queirós e Oliveira Martins chegavam à pequena cidade de Santarém. As notícias publicadas em diversos jornais ridicularizavam o rei D. Carlos ao limite do impensável ou levavam à demissão do governo progressista em favor de um governo regenerador e provavelmente impressionavam o jovem Arruda. A “vingança” que Fialho de Almeida tanto clamava despertou em Santarém. Um grupo de duzentos e seis moradores da rua Direita organizou-se para que a sua rua se passasse a chamar Serpa Pinto protestando “contra a afronta porque acaba de passar Portugal no conflito com a nação inglesa”[1]. Num acesso de entusiasmo, o vereador José Henriques propôs que Capelo e Ivens substituíssem o nome da rua de S. Nicolau. Santarém, tal como outras localidades, pretendia homenagear os pioneiros das expedições na África Portuguesa. Estes novos “heróis” representavam o patriotismo e ser patriota significava repudiar os ingleses que pretendiam usurpar as Terras do Mapa Cor-de-Rosa. A mudança do nome das ruas concretizou-se no dia 2 de Fevereiro e foi vivida intensamente com música, saudações, foguetes, iluminações “e um deslumbrante cortejo dando vivas a Serpa Pinto, à nação Portuguesa e abaixo à nação inglesa, tudo correspondido pelo muito povo que o acompanhava.”[2]. Outro momento determinante para a queda da monarquia foi a revolta republicana de 31 de Janeiro desencadeada no Porto. Sabendo que João Arruda era incapaz de apenas olhar os acontecimentos sem também os viver e considerando que o Correio foi fundado cerca de dois meses depois, pode dizer-se que o jornal foi uma consequência da agitação política e social vivida em Portugal. Sabendo que João Arruda era um jovem na casa dos vinte anos quando fundou cada um dos seus jornais, sabendo que era um republicano convicto, sabendo que a sua pena era mordaz e pouco atreita à censura, sabendo que era um homem da beira-rio, um ribeirense habituado à liberdade que as águas do rio proporcionam, esperava-se um jornal de luta portador de uma forte mensagem. O jornal nasceu num período de agitação, avizinhando o fim de um regime. Este tinha uma causa a defender, divulgar Santarém, a Estremadura sem esquecer a extrema com Leiria, o que aos olhos de hoje seria um pequeno sacrilégio. Durante os quarenta e três anos que João Arruda dirigiu o Correio nunca ignorou as causas em que acreditava vivendo activamente acontecimentos como o Regicídio, o 5 de Outubro de 1910, a Primeira República, a Grande Guerra, a Revolta de Santarém de 1919, o Golpe Militar de 28 de Maio. A chegada de Salazar ao poder tentou silenciar todas as vozes livres que até aí sobressaíram. Os anos trinta são difíceis quer pela repressão, quer pela censura, quer pelo medo. A pena de João Arruda afastou-se lentamente da política activa ainda que lhe seja difícil imaginar e escrever sobre um mundo justo quando o olha como profundamente injusto. O velho jornalista dissertava sobre as férias dos escalabitanos na Nazaré, a Feira da Piedade, as suas viagens a Viana e à Galiza. Nas entrelinhas recordava os velhos republicanos que tanto admirava como António José de Almeida e José Relvas, sem esquecer os aniversários do 31 de Janeiro e o lema “república e regionalismo”. Os discursos de Salazar, em 1932, apenas ocupam dois parágrafos da primeira página do jornal. Quando João Arruda faleceu em 1934, o seu filho Virgílio passou a gerir o jornal em sociedade com a sua mãe Custódia Júlia Cravador. Viviam-se tempos difíceis num período entre duas guerras. O conflito em Espanha levou o jornal a defender as forças nacionalistas. Virgílio Arruda tornou-se defensor da União Nacional e da Legião Portuguesa. O jornal aproximava-se do lema “Deus, Pátria e Família” ainda que nunca fosse órgão oficial do Estado Novo. Na década de 40 e após a vitória dos aliados na II Guerra Mundial, o jornal aproximou-se da temática regional tornando-se uma bandeira na defesa da província do Ribatejo. O Correio da Extremadura passou a chamar-se Correio do Ribatejo a 13 de Janeiro de 1945. A partir da década de 50 e especialmente da década seguinte, a linha editorial defendida por Virgílio Arruda adoptou um tom moderado de forma a permitir a sobrevivência do jornal perante a censura e a ditadura. Joaquim Veríssimo Serrão tornou-se o director do Correio sempre que Arruda se deslocava de férias. Nas páginas do jornal os interesses da região, a história, a literatura e o património local predominavam. Com a chegada da “Primavera Marcelista” o Correio empenhou-se na defesa de Marcello Caetano, amigo e colega de curso de Virgílio Arruda. O 25 de Abril trouxe os sobressaltos próprios da revolução e especialmente do “Verão Quente” de 1975, aos quais o velho jornal sobre sobreviver e adaptar-se. Com o falecimento do casal Arruda (Virgílio e Gertrudes Lino Netto) o jornal passou para as mãos de três dos seus colaboradores: Mário da Conceição Lopes, Manuel Oliveira Canelas e Luís Pires Marques. Hoje, o Correio do Ribatejo, herdeiro de O Santareno e do Correio da Extremadura, continua vivo e de boa saúde nas bancas às sextas-feiras e na internet a qualquer momento de um clique. Teresa Lopes Moreira