
31/05/2025
•Maio de 2025, um mês de luta e fé•
Maio não foi fácil. Foi o mês em que precisei encarar de frente uma nova atividade da doença, com todas as incertezas, exames e sentimentos confusos que isso traz. Mais uma vez, fui lembrada de que a vida é frágil — e que o corpo fala, mesmo quando a gente tenta silenciar.
Mas mesmo nos dias mais difíceis, eu nunca deixo de confiar em Deus. Ele é o meu sustento, meu refúgio. E é n’Ele que encontro forças para continuar, mesmo quando tudo parece desabar. Não entendo todos os porquês, mas sei que há um propósito, e isso basta.
Não é fácil cursar medicina e ser lúpica. É cansativo. É desafiador. Mas eu não poderia ter escolhido profissão melhor. Antes de ser médica, eu sou paciente. E isso me faz viver a medicina com mais empatia, mais verdade, mais coração.
Tenho aprendido que a vida não acontece só nas grandes vitórias, mas em cada pequeno detalhe. No café quente que acalma, no abraço silencioso que conforta, na oração sussurrada no meio da madrugada. A vida está ali — no simples, no real, no agora.
E mesmo com o coração cansado às vezes, eu agradeço. Pela vida. Pelo fôlego. Pela chance de continuar.