07/30/2025
Às vezes, olho para o meu primeiro livro e descubro que nele escrevi respostas para muitos dos meus questionamentos. Enquanto mergulho no processo de escrever o segundo livro, olho para trás e me inspiro nas minhas próprias palavras, ingenuidade e fome de construir algo (s) (sempre no plural, sempre múltiplo) maior do que eu.
Em uma cultura de dopamina, livros são cada dia mais importantes. O tempo que levamos para diminuir o som de cada dúvida é equivalente ao cuidado que colocamos em cada obra.
Escrever não é linear, como não é a vida. Meu processo é confuso, rápido, tem reviravoltas, pausas, inspirações. Emerge do fundo de um mar de acontecimentos. Uma palavra por vez.