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29/07/2025

Município dos Mulenvos "Guarda Passagem" viveu momentos terror, não sabemos o número de mortes 😭😭😭😭😭😭😭

Em uma entrevista recente, Rafael Savimbi afirmou que o aumento dos preços dos combustíveis é consequência da saída de A...
29/07/2025

Em uma entrevista recente, Rafael Savimbi afirmou que o aumento dos preços dos combustíveis é consequência da saída de Angola da OPEP. Segundo ele, essa decisão foi uma ação impensada por parte do MPLA. Na opinião de Savimbi, tanto a saída de Angola da OPEP quanto a forma como foi anunciado o aumento dos preços dos combustíveis representam um grande erro por parte do governo. Eles não pensam no povo simples, eles não pensam em nós!

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28/07/2025

Paralisação dos táxis no Cazenga marcada por actos de vandalismo

19/07/2025

Movimento de Estudantes manifesta-se em Luanda contra a subida dos preços

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA‎‎Excelentíssimo Senhor Presidente, João Manuel Gonçalves Lourenço,‎Pre...
17/07/2025

CARTA ABERTA AO PRESIDENTE DA REPÚBLICA DE ANGOLA

‎Excelentíssimo Senhor Presidente, João Manuel Gonçalves Lourenço,
‎Presidente da República de Angola

‎Assunto: O clamor do povo e um grito por justiça

‎Huíla, 11 de Julho de 2025

‎Senhor Presidente,

‎Escrevo-lhe depois de uma noite longa, sem sono. Uma daquelas noites em que a mente não descansa, e o coração bate mais forte por sentir que o país está a desabar diante dos meus olhos.
‎Fiquei acordado a pensar no futuro, no futuro da juventude angolana que todos os dias acorda com fome, dorme sem esperança, e ainda assim insiste em sonhar.

‎Acordei sem descanso porque quem cala consente, e eu não me revejo no silêncio diante da situação de vida em que fomos submetidos pelo peso da indiferença governativa.

‎O que leva a juventude às ruas, no dia 12 de Julho, não é capricho. É fome. É desespero. É o silêncio que Vossa Excelência tem mantido enquanto a vida dos angolanos se torna cada dia mais insuportável.

‎Subiram o preço do combustível e, com ele, subiu tudo: a comida, o transporte, o custo de estudar, de viver, de sonhar. Um simples táxi a 300 kwanzas representa uma escolha diária entre comer ou deslocar-se. O aumento das propinas ameaça expulsar milhares de estudantes como eu das salas de aulas. E o custo de vida, que já era alto, hoje sufoca qualquer possibilidade de futuro digno.

‎Eu pergunto: é este o país que Vossa Excelência jurou governar com justiça e sabedoria?

‎O po vo está a sofrer. E esse sofrimento não pode ser ignorado. A juventude está cansada de promessas vazias e discursos distantes da realidade. A cada dia que passa, sinto que a minha pátria me empurra para a marginalização como muitos dos irmãos, que já não puderam suportar e lá se foram, como se não houvesse espaço para ninguém aqui. Mas eu me nego aceitar isso.

‎Apelo à sua humanidade, Presidente. Antes de ser chefe de Estado, és homem, és pai, és cidadão. Peço-lhe que escute este grito, que olhe nos olhos do povo e reconheça que estamos à beira do colapso social.

‎As políticas que o seu governo tem implementado não servem ao povo. Servem uma minoria, enquanto a maioria luta para sobreviver. Essa é a verdade nua e crua que ninguém mais consegue esconder.

‎Senhor Presidente, ainda há tempo para mudar. Ainda há tempo para demonstrar que o poder pode ser exercido com compaixão, com responsabilidade, com escuta.

‎Não lhe peço favores. Exijo respeito. Exijo justiça social. Exijo dignidade.
‎E não falo só por mim. Falo por todos os jovens, todo o cidadão angolano que não consegue mais pagar a escola, por todos os trabalhadores que já não conseguem alimentar os filhos, por todas as mães que enterram os sonhos dos seus filhos com salários que não duram uma semana.

‎Esta carta é o reflexo de um povo que já não quer viver de joelhos.
‎Vamos às ruas porque ainda acreditamos que Angola pode ser melhor.
‎Vamos às ruas porque o nosso silêncio só fortalece a opressão.
‎Vamos às ruas porque o povo já chorou demais.

‎Senhor Presidente, a história está a observar. E a juventude também.

‎Com pesar e coragem,

‎[Ei-Zy Além / Membro da Sociedade Civil✍️]

𝗢 𝗽𝗮𝗶́𝘀 𝗱𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗷𝘂𝘀𝘁𝗲𝗔 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟱𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗱𝗲𝗽𝗲𝗻𝗱𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗔𝗻𝗴𝗼𝗹𝗮 𝘃𝗶𝘃𝗲 𝘀𝗼𝗯 𝗼 𝗽𝗲𝘀𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗲𝘀𝘀𝗮𝘀 𝗮𝗱𝗶𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗲 𝗱𝗶𝗴𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝘀𝘂...
14/07/2025

𝗢 𝗽𝗮𝗶́𝘀 𝗱𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗷𝘂𝘀𝘁𝗲

𝗔 𝗰𝗮𝗺𝗶𝗻𝗵𝗮𝗿 𝗽𝗮𝗿𝗮 𝟱𝟬 𝗮𝗻𝗼𝘀 𝗱𝗲 𝗶𝗻𝗱𝗲𝗽𝗲𝗻𝗱𝗲̂𝗻𝗰𝗶𝗮, 𝗔𝗻𝗴𝗼𝗹𝗮 𝘃𝗶𝘃𝗲 𝘀𝗼𝗯 𝗼 𝗽𝗲𝘀𝗼 𝗱𝗲 𝗽𝗿𝗼𝗺𝗲𝘀𝘀𝗮𝘀 𝗮𝗱𝗶𝗮𝗱𝗮𝘀 𝗲 𝗱𝗶𝗴𝗻𝗶𝗱𝗮𝗱𝗲 𝘀𝘂𝘀𝗽𝗲𝗻𝘀𝗮.

Viramos o país do reajuste?

A expressão pode parecer técnica, mas tornou-se o retrato simbólico de Angola: um país onde se reajustam constantemente os preços, as promessas, as esperanças — mas onde o progresso real continua a escapar, como se fosse um luxo inalcançável.

Estamos a caminho dos 50 anos de independência, mas carregamos nas costas os mesmos problemas estruturais de décadas passadas: falta de água potável, de saneamento básico, de medicamentos, de segurança alimentar. Problemas que se tornaram herança — e, infelizmente, rotina.

𝗖𝗼𝗺𝗼 𝗲́ 𝗽𝗼𝘀𝘀𝗶́𝘃𝗲𝗹 ?

Como é possível um país com tantos rios sofrer com a escassez de água potável?
Como há tanta fome numa terra tão fértil?

Estas contradições expõem não a falta de recursos, mas a má gestão. E pior: mostram como a população começa a aceitar esse estado de “reajuste” eterno como algo normal.

𝗘́ 𝗶𝘀𝘁𝗼 𝗼 𝘀𝗼𝗻𝗵𝗼 𝗱𝗼𝘀 𝗻𝗼𝘀𝘀𝗼𝘀 𝗮𝗻𝘁𝗲𝗽𝗮𝘀𝘀𝗮𝗱𝗼𝘀 ?

Certamente, não.

Eles sonharam com liberdade plena, com dignidade, prosperidade, autodeterminação. A independência não era para ser apenas a troca de quem governa, mas a construção de uma pátria para todos. Hoje, muitos sentem que esse sonho foi traído — por interesses pessoais, ganância e ciclos de poder que não colocam o bem comum em primeiro lugar.

𝗧𝗲𝗺𝗼𝘀 𝗿𝘂𝗺𝗼? 𝗢𝘂 𝗲𝘀𝘁𝗮𝗺𝗼𝘀 𝗮̀ 𝗱𝗲𝗿𝗶𝘃𝗮?

Angola tem recursos. Tem história. Tem gente capaz.
Mas não basta ter rumo no papel, em discursos ou em estratégias arquivadas.

O povo precisa ver esse rumo:

– no prato de comida,
– na água que corre da to****ra,
– na vacina que chega ao posto,
– no emprego que sustenta a família,
– na escola que forma um cidadão.

𝗢 𝗽𝗮𝗶́𝘀 𝗱𝗼 𝗿𝗲𝗮𝗷𝘂𝘀𝘁𝗲?

Talvez seja isso que nos tornámos:

– Reajuste no combustível.
– Reajuste no pão.
– Reajuste no custo de vida.
– Reajuste nos sonhos.

𝗥𝗲𝗮𝗷𝘂𝘀𝘁𝗮𝗿 𝗻𝗮̃𝗼 𝗯𝗮𝘀𝘁𝗮

É preciso reconstruir.
Reimaginar Angola.
E, sobretudo, agir com responsabilidade histórica.

O povo angolano não merece viver num estado permanente de adaptação à dor.
Merece viver com dignidade, justiça e progresso.

Por: Maria Sila Chipa - Jornalista
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Fonte: Angola Transparente

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Conforme as informações de fontes secretas ligadas à Emb@ixada dos EU4 em Angola, a Cimeira EU4-África 2025 foi uma ocas...
10/07/2025

Conforme as informações de fontes secretas ligadas à Emb@ixada dos EU4 em Angola, a Cimeira EU4-África 2025 foi uma ocasião para a de|eg4ção dos EU4 organizar secretamente uma verif**ação de Angola. Depois disso, a delegação dos EU4 informou em W@$h!ngt0n sobre a insolvência do regime do MPLA em termos de dem0cr4c!a e transparência. A este respeito, houve rumores de que os E_$t@dos Un!d0s decidiram mudar o foco para a UNITA e ajudá-la a vencer as el3!ções de 2027.
Os rumores sobre o apoio da UNITA pelos E_$t@dos Un!d0s foram confirmados. No fórum "III EDIÇÃO das CONVERSAS ECONOMIA 100 MAKAS", Costa Junior mencionou repetidamente a necessidade de cooperação comercial com os E_$t@dos Un!d0s. No final do evento, ele anunciou que havia começado oficialmente sua campanha el3!toral. Agora, a semelhança de seus cartazes el3!torais com os de D0n@|d 7rump parece lógica....

Tal conforme recebemos

𝗢 𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗽𝗼𝗱𝗿𝗲 𝗲 𝗼 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮 𝗮 𝗽𝗮𝗴𝗮𝗿Quando cidadãos manifestam preocupações legítimas sobre as condições soci...
08/07/2025

𝗢 𝘀𝗶𝘀𝘁𝗲𝗺𝗮 𝗲𝘀𝘁𝗮́ 𝗽𝗼𝗱𝗿𝗲 𝗲 𝗼 𝗽𝗼𝘃𝗼 𝗰𝗼𝗻𝘁𝗶𝗻𝘂𝗮 𝗮 𝗽𝗮𝗴𝗮𝗿

Quando cidadãos manifestam preocupações legítimas sobre as condições socioeconómicas do país, somos imediatamente chamados de “Revús” — Revolucionários — como se reclamar por justiça social fosse um crime.

Pessoas próximas, amigos, colegas, vizinhos e até familiares rapidamente assumem que somos da UNITA ou que estamos a conspirar para desestabilizar o país. Há um esforço constante para nos excluir do debate político, sob o pretexto de que “isso é para os governantes”. Ora, mesmo que eu fosse militante da UNITA, da CASA-CE, do Bloco Democrático, do PRA-JÁ ou de qualquer outro partido da oposição, continuo a ser angolano. E é inaceitável que a cidadania plena seja condicionada pela filiação partidária. Sem xenofobia, o português, o moçambicano, o brasileiro e o cabo-verdiano são tratados como irmãos; por que então o próprio angolano é marginalizado quando pensa diferente?

A verdade é que a realidade do país fala por si. Os dados mais recentes confirmam que o contexto económico exige reflexão colectiva, diálogo honesto e coragem para enfrentar os problemas com frontalidade. Nos últimos meses, registou-se uma escalada brutal de preços que afecta directamente a vida do cidadão comum. As propinas no Ensino Superior estão sendo aumentadas em várias instituições públicas e privadas, como resposta ao agravamento dos custos operacionais causado por uma inflação descontrolada.

O gasóleo, sem os antigos subsídios, ultrapassa os 400 kwanzas por litro, encarecendo o transporte e pressionando toda a cadeia de consumo.

Os táxis colectivos (azul e branco) cobram agora, em média, 300 kwanzas por viagem, enquanto o autocarro público custa 200 kwanzas por viagem. A ENDE e a EPAL preparam novos aumentos nas tarifas de energia e água, e os serviços privados como a ZAP e a DSTV anunciarão actualizações de preços que parecem seguir a mesma lógica inflacionista.

A Unitel e a Africell, por sua vez, também vão reajustar os preços dos seus pacotes e serviços móveis — mais uma dor de cabeça para os cidadãos.

Segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), o sector alimentar é o principal responsável pela inflação, que em Dezembro de 2024 atingiu 27,5%, o valor mais alto dos últimos oito anos. Em Março de 2025, o índice ainda se mantinha nos 23,85%, apesar das previsões do Banco Nacional de Angola, que promete — com pouco realismo — uma redução para 17,5% até ao final do ano. Enquanto isso, o kwanza segue a sua trajectória de queda face às moedas internacionais, e o poder de compra das famílias afunda a cada semana.

Muitos que antes nos chamavam de “negativistas”, “agitadores” ou “inimigos da paz” hoje começam a admitir, mesmo que em silêncio, que estávamos certos. As consequências estão à vista: um país com os recursos de Angola mergulhado numa crise de gestão, de prioridades e, sobretudo, de consciência política.

E que fique claro: o problema de Angola não são as empresas, nem os indivíduos — é o sistema. E esse sistema, liderado há quase meio século pelo MPLA, está podre. Podem vir os “Messis” e os “Cristianos Ronaldos” da política, mas se não se mudar o sistema, a engrenagem engole qualquer boa intenção. A crise que vivemos não é apenas económica, é também moral e estrutural. E enquanto o sistema se mantiver intacto, o povo continuará a pagar a conta.

Por: Dário de Castro - CEO do Angola Transparente

𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚: 𝐂𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞 𝐚 𝐏𝐫𝐞𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐏𝐨𝐬𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐉𝐨𝐚̃𝐨 𝐋𝐨𝐮𝐫𝐞𝐧𝐜̧𝐨A recente audiência entre o Presidente de Ango...
20/05/2025

𝐀𝐧𝐠𝐨𝐥𝐚: 𝐂𝐫𝐞𝐬𝐜𝐞 𝐚 𝐏𝐫𝐞𝐨𝐜𝐮𝐩𝐚𝐜̧𝐚̃𝐨 𝐜𝐨𝐦 𝐚 𝐏𝐨𝐬𝐭𝐮𝐫𝐚 𝐝𝐨 𝐏𝐫𝐞𝐬𝐢𝐝𝐞𝐧𝐭𝐞 𝐉𝐨𝐚̃𝐨 𝐋𝐨𝐮𝐫𝐞𝐧𝐜̧𝐨

A recente audiência entre o Presidente de Angola, João Lourenço, e o líder da UNITA, Adalberto da Costa Júnior, realizada em 13 de maio, gerou reações mistas entre analistas políticos e diplomáticos. Embora o encontro tenha sido o primeiro em aproximadamente três anos, ele não conseguiu dissipar as preocupações crescentes sobre um possível...Queres continuar a ler clica em https://www.angolatransparente.com/2025/05/angola-cresce-preocupacao-com-postura.html?m=1

Fonte: Angola Transparente

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