Sabor Antigo

Sabor Antigo Um Resgate a Sabedoria 🦉 do Mundo Antigo Uma Viagem Ao Mundo Antigo 📜🕰️

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Textos e Frases Marcantes
Aqui Resgatamos a sabedoria de nossas (os) antepassadas.

📎Que a Luz da tua alma cuide de ti.Que todas as tuas preocupações e ansiedades por envelhecer sejam transfiguradas.Que t...
15/08/2025

📎Que a Luz da tua alma cuide de ti.

Que todas as tuas preocupações e ansiedades por envelhecer sejam transfiguradas.

Que te seja concedida uma sabedoria com o olho da tua alma, para vislumbrares esse belo tempo de colheita.

Que tenhas o compromisso de colher a tua vida, cicatrizar o que te feriu, permitir-lhe chegar mais perto de ti e fundir-se contigo.

Que tenhas grande dignidade e consciência do quanto és livre e, acima de tudo, que te seja concedida a maravilhosa dádiva de encontrar a luz eterna e a beleza que está no teu intimo.

Que sejas abençoado e que descubras um amor maravilhoso em ti por ti mesmo.

John O’Donohue🖋️

Saberes Ocultos O poder oculto das palavras   Talita CumiEm outro contexto usamos para reanimar algo que está morrendo,u...
14/08/2025

Saberes Ocultos
O poder oculto das palavras
Talita Cumi
Em outro contexto usamos para reanimar algo que está morrendo,um trabalho,uma empresa,um lar,uma família, alguém com depressão,ou diversas coisas em nossas vidas.
Talita Cumi!
Levanta e anda!
São palavras poderosas ...
Talita cumi" é uma frase em aramaico que significa "Menina, levanta-te" ou "Menina, eu te digo, levanta-te". É encontrada no Novo Testamento da Bíblia, no Evangelho de Marcos, capítulo 5, versículo 41. Jesus a diz para a filha de Jairo, uma menina de 12 anos que estava aparentemente morta.
A frase completa, conforme registrada em Marcos 5:41, é: "Tomando-a pela mão, disse-lhe: Talita cumi; que significa: Menina, a ti te digo, levanta-te." Em algumas versões da Bíblia, a frase pode aparecer como "Talitha cumi".
A expressão "Talita cumi" tornou-se conhecida por seu significado de restauração, cura e esperança, representando o poder da palavra de Jesus para trazer vida e restauração, mesmo em situações de morte ou desespero.
Além do contexto bíblico, a frase "Talita cumi" também é usada em contextos religiosos e inspiracionais, como em músicas e mensagens que buscam transmitir a ideia de superação e fé. O nome "Talita", que deriva da mesma raiz aramaica, também é um nome próprio feminino, comumente utilizado em referência à passagem bíblica.
Bençãos infinitas....

Sempre achei, desde menina, que a imagem de roupas estendidas no varal tinha um quê de poeticidade.Me agrada ver o balan...
12/08/2025

Sempre achei, desde menina, que a imagem de roupas estendidas no varal tinha um quê de poeticidade.
Me agrada ver o balançar de roupas coloridas ao sabor do vento, sem pressa de fazer, sem desejo de nada.
Sem peso.
Parece uma fila de bailarinas dançando sob a luz do sol.
Tem um ar de zelo, de cuidado, de limpeza, de família, de amor.
Passa também uma ideia de renovação, de começar de novo: a gente tira o pó, a sujeira, a lágrima, o lodo, o odor.
Tão bom vestir roupa limpa, livre dos vestígios e das farpas.
É como ganhar outra chance.
É como receber um perdão.

Ana Luiza Fireman📝

"A fadiga que sentimos não é tanto do trabalho acumulado, mas de um quotidiano feito de rotina e de vazio. O que mais ca...
12/08/2025

"A fadiga que sentimos não é tanto do trabalho acumulado, mas de um quotidiano feito de rotina e de vazio. O que mais cansa não é trabalhar muito. O que mais cansa é viver pouco. O que realmente cansa é viver sem sonhos."

Mia Couto, in 𝘖 𝘜𝘯𝘪𝘷𝘦𝘳𝘴𝘰 𝘕𝘶𝘮 𝘎𝘳ã𝘰 𝘥𝘦 𝘈𝘳𝘦𝘪𝘢
Ilustr. Jimmy Liao (Taiwan, 1958- )

Bendita é a sua coragem de cada diaem  continuar ajustando as velas, os mapas, as rotas... e navegando rumo à terra firm...
05/08/2025

Bendita é a sua coragem de cada dia
em continuar ajustando as velas, os mapas,
as rotas... e navegando rumo à terra firme dos sonhos e dos propósitos mesmo quando o barquinho parece à deriva!

Bendita é a sua perseverança em acertar os riscos, os traços, as tintas, os desenhos, as fitas e os laços mesmo quando a paleta do dia não se apresenta com as cores mais vibrantes,
e na mesa das horas se encontram adormecidos os compassos tortos, as réguas exauridas, os esquadros mortos e os transferidores cegos!

Bendita é a sua valentia em aceitar a luta
e permitir o lapidar da pedra bruta!

Bendita é a sua g r a t i d ã o de cada dia, que te permite enxergar os recadinhos dos Altos em cada canto;
de que tudo floresce no tempo certo!

Bendita é a fé que alimenta as suas esperanças todos os dias!

Bendita é cada brisa fresca de flor,
e todo o chazinho de amor que sempre chega de algum jeitinho até você em dia de pouca cor, ou algum momento de dor!

Bendita é você! Continue...

Helena Cardozo Rapozzo📝

Bendita é a jornada única e intransferível de cada uma de nós!

Namastê!

Prece a São Francisco de AssisAgasalha a minha alma na co**ha de tuas mãos, tal como se fosse um pássaro perdido em busc...
03/08/2025

Prece a São Francisco de Assis

Agasalha a minha alma na co**ha de tuas mãos,
tal como se fosse um pássaro perdido em busca de abrigo.
Acalenta meu coração junto às dobras do seu manto,
como a um cordeirinho em busca de paz.
Fala-me com ternura, como fizeste aos peixes,
para encher de doçura e saber o meu entendimento.
Apascenta as minhas imperfeições,
como o fizeste com o lobo,
deixando-o carinhosamente a teus pés.
Eleva os meus pensamentos
nas asas dos pássaros que voam pelos céus.
Prostra o meu orgulho sobre a relva verde do chão.
Abre meu coração ao teu exemplo,
como se descerram as corolas das flores para o orvalho da manhã.
Estende-me as tuas mãos
para que te siga sem esmorecer
pela estrada do amor, da paz e da humildade.

Amén!

(Desconheço autoria)

Sabor Antigo

Mãos que curamQuando a menina nasceu, sua pele era tão clara, que seu pai sugeriu que recebesse o nome de Alvinha. E ass...
28/07/2025

Mãos que curam
Quando a menina nasceu, sua pele era tão clara, que seu pai sugeriu que recebesse o nome de Alvinha. E assim ela cresceu, com suas madeixas douradas e olhos cor do mar. Conforme o dia e suas emoções, eles trocavam de cor. A menina era encantadora, emanava pureza e vivacidade.
Falante e curiosa, deste pequena aprendeu com a avó o uso das plantas e ervas medicinais. Quando um doente estava incapacitado de ir até sua casa, ela acompanhava a anciã na sua missão de curar.
Seus olhos falavam, assim como suas mãos! Se expressava com sensibilidade e sabedoria. Bastava alguém bater os olhos na garotinha para se encantar com ela. Não era raro vê-la brincando e falando sozinha. Quando questionada, dizia estar conversando com anjos e duendes. Em sua inocência, benzia e curava animais e plantas doentes. Nascida em terras de faxinais, sistema ainda existente no sul do Paraná, se sentia segura para exercer seu precoce ofício. A vida no campo foi sua melhor escola. Cercada por animais e pela natureza, aprendeu a amar tudo que se retirava da terra, que sustentava seus pés, às estrelas mais longínquas.
Certa noite de inverno, seu irmãozinho se contorcia de dor abdominal. Enquanto a mãe, alimentava o velho fogão à lenha para aquecer a água, provavelmente para fazer um chá caseiro; Alvinha pulou da cama e correu até o pomar. Com três galhinhos de louro, se aproximou do pequeno e repetiu o ritual presenciado centenas de vezes. Até a mãe retornar, o menino se acalmara e ouvia uma história da irmã.
_ Já benzi, mamãe! Ele não tem mais dor!
Incrédula, dona Rosa lhe deu um pito:
_ Menina arteira, já pra cama! Ainda pega um resfriado!
_ Pega não! Não vê que estou aquecida com o avental da vovó?
Dona Rosa sorriu. O chá foi tomado em pequenos goles pelas duas crianças que logo adormeceram. Em seu quarto, Alvinha dividia a cama com seus amigos imaginários.
A avó já havia cumprido sua missão. O amor, que cura, já estava em outras mãos!

Jele Cabral 📝

Em cada linha uma história.De lutas perdidas.De lutas vencidas.De lutas esquecidas.De lutas sem méritos.Em cada linha um...
28/07/2025

Em cada linha uma história.
De lutas perdidas.
De lutas vencidas.
De lutas esquecidas.
De lutas sem méritos.

Em cada linha uma história.
De amores vividos.
De amores sofridos.
De amores eternos.
De amores findos.

Em cada linha uma história.
De dor sufocada.
De dor abençoada.
De dor suportada.
De dor amaldiçoada.

Em cada linha uma história.
De desilusão amorosa.
De ilusão perniciosa.
De desvario que enlouquece.
De soberba que envaidece.

Em cada linha uma história.
De orgulho de ser o que é.
De vergonha de ser o que é.
De martírio pelo que se fez.
De júbilo pelo que se realizou.

Em cada linha desse rosto uma história.
Em cada ruga um acontecimento.
No rosto as marcas da existência.
Na alma as cicatrizes da vida.

por Mallika Fittipaldi 📝

Em 1841, na ilha da Reunião, um jovem escravizado de apenas 12 anos, chamado Edmond Albius, transformou o mundo com duas...
27/07/2025

Em 1841, na ilha da Reunião, um jovem escravizado de apenas 12 anos, chamado Edmond Albius, transformou o mundo com duas ferramentas improváveis: sua curiosidade e seu polegar.

Os franceses haviam levado a planta da baunilha do México para as colônias no Oceano Índico. Mas enfrentavam um impasse: sem os insetos polinizadores nativos do México, as flores murchavam antes de produzir vagens. Agricultores e botânicos tentaram de tudo — e falharam.

Até que Edmond descobriu o impossível.

Com um pequeno galho ou um fio de capim, ele abriu o opérculo da flor e uniu manualmente as partes masculina e feminina. A polinização artificial funcionou. Era um gesto simples, rápido e genial — algo que os especialistas da época não conseguiram fazer.

A partir daí, a produção de baunilha explodiu. A ilha da Reunião virou centro de cultivo, seguida por Madagascar, que ainda hoje lidera o mercado mundial — usando o método criado por Edmond.

Mas para o garoto que revolucionou a agricultura, não houve glória. Nem dinheiro. Nem justiça. Edmond Albius morreu pobre e esquecido.

Hoje, lembramos seu nome.

Porque um menino escravizado, sem escola nem liberdade, revelou o segredo da orquídea-baunilha e deixou sua marca em cada sorvete, cada bolo, cada perfume.


Coisas do Mundo Antigo Quando dormíamos em duas metades de noite.Hoje, achamos normal deitar uma vez e acordar só de man...
21/07/2025

Coisas do Mundo Antigo

Quando dormíamos em duas metades de noite.

Hoje, achamos normal deitar uma vez e acordar só de manhã.
Mas durante séculos — especialmente na Idade Média — o sono acontecia em dois atos.

Antes da eletricidade invadir as nossas noites,
as pessoas se recolhiam pouco depois do pôr do sol.
E, ao contrário do que imaginamos, não dormiam direto até o amanhecer.

Dormiam algumas horas… e despertavam.
Era o tempo do “primeiro sono”.
Por volta da meia-noite, a casa se enchia de vida suave:
uns rezavam, outros liam à luz de velas trêmulas,
fumavam, conversavam com os vizinhos,
ou simplesmente partilhavam silêncios com a família.
A noite era dividida.
O sono, também.

Depois, voltavam à cama para o “segundo sono” —
mais profundo, mais sereno.
E assim a noite se cumpria, em dois capítulos de descanso.

Esse padrão foi comum por séculos.
Foi documentado em jornais, em diários íntimos, em manuais médicos.
Era o jeito mais humano de se dormir:
ao ritmo da escuridão.

Mas então vieram as luzes.
A eletricidade acendeu a pressa.
As fábricas apressaram o corpo.
As cidades esticaram o tempo.

E com isso, esquecemos.
Apagamos, pouco a pouco,
essa pausa sagrada entre um sono e outro.

No século XIX, esse hábito começou a desaparecer.
No início do século XX, já era memória esquecida.

Hoje, chamamos de insônia
o que, por muito tempo, foi apenas vida noturna em seu estado mais natural.

Antes, era um intervalo para a alma respirar.
Hoje, é um distúrbio a ser corrigido.

Mas talvez, só talvez…
não estejamos doentes.
Estamos apenas desalinhados com a escuridão que um dia soubemos respeitar.

O Bebê no Balde - Gueto de Lviv, Ucrânia, 1943(Ela o pôs no esgoto...) e depois desapareceu)No Gueto de Lviv, uma jovem ...
17/07/2025

O Bebê no Balde - Gueto de Lviv, Ucrânia, 1943
(Ela o pôs no esgoto...) e depois desapareceu)
No Gueto de Lviv, uma jovem mãe Judia entrou em contato com trabalhadores do esgoto que ajudavam crianças a escapar.
Na noite da fuga do filho, ela o envolveu num xale, colocou-o num balde de metal, e beijou-o na testa, com lágrimas nos olhos.
Descendo-o para a escuridão, ela susurrou-lhe:
“Cresça onde eu não posso ir.”
A criança sobreviveu. Ela não.
Décadas depois, o filho voltou para Lviv. E foi até perto de uma boca de esgoto com uma rosa na mão.
“Foi aqui que a minha vida começou”, disse ele.
Texto extraído de: "Le Monde Littéraire"

Endereço

Uberlândia, MG

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